"Uma loba branca amaldiçoada encontrará seu companheiro pela tatuagem de dragão que ele carrega em seu braço, mas enquanto isso não acontecer os dois sofrerão o vazio de estarem longe um do outro; sua dor será a dor dele, sua alegria será a alegria...
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Minha visão ficou escura durante alguns minutos e eu só conseguia sentir a mão de Andrew contra a minha, pelo menos eu não estava sozinha. Suspiro cansada assim que a minha visão volta e vejo que ainda estávamos no corredor do castelo e com o meu corpo ainda pressionado contra a parede, Andrew olhou para mim com um certo brilho em seus olhos, saber que ele havia me amado ate o seu ultimo suspiro era excitante de uma forma que parecia ser de outro mundo.
Do nosso mundo.
— Você...
— Eu só... – Falamos ao mesmo tempo e soltamos uma risada sem graça.
— Pode falar, não tenho pressa.
— Eu só queria dizer que faço as palavras de Dimitri as minhas. – Ele continuou segurando a minha cintura como se tivesse garantido que eu não iria fugir. – Você é a única que desejo, em pensamentos ou em sonhos, só existe você para mim, agora.
Claro que ele falaria nesse momento, mas não fiquei com raiva porque Perola estava certa, eu não podia apagar o passado dele e nem ficar com raiva, ele viveu sua vida da forma que achava que devia ser, eu não existia para ele, era apenas a promessa de um futuro que ainda não tinha chegado.
— Eu sei, você é um bom pai, protege bem a sua menina, e me protege. – Seguro seu rosto com as duas mãos. – Você é tudo que eu queria.
— Mesmo tendo casado com outra mulher?
— Todo mundo tem os seus defeitos. – Rimos com o meu comentário e acaricio seu queixo. – Eu esperei mil anos por você, não quero esperar mais.
— E eu a desejo á mil anos em minha vida e não aguento mais manter o controle.
Aquela frase foi o suficiente para deixar o meu corpo em chamas e o dele também pelo visto.
Suas mãos em minha cintura subiram em direção aos meus seios, minha respiração ficou ofegante apenas com a possibilidade de sentir seu toque em minha pele nua, eu queria o toque dele, eu desejava seu toque do mesmo jeito que desejaria água se tivesse no deserto. Andrew manteve uma distancia segura e torturante para mim, suas mãos invés de pararem sob meus seios foram em direção aos meus cabelos, seu cheiro de eucalipto invadiu com força minhas narinas, eu o queria e ainda não tinha nem o beijado.
— Não consigo resistir, preciso provar o seu gosto. – Ele sussurrou contra meu ouvido fazendo minha intimidade contrair com suas palavras. – Agora.
— Estamos no corredor do castelo...
— Do que adianta ser a dona disso tudo e não poder fuder onde desejar? – Olho para ele rapidamente e o encontro sorrindo com malicia. – Ninguém irá nos ver.
— Tudo bem...
Seus lábios beijaram meu queixo brevemente descendo em direção ao meu pescoço, com o coração acelerado fecho os olhos aproveitando seus beijos e mordidas, sua mão se enfiou em meus cabelos segurando os fios da minha nuca puxando levemente minha cabeça para trás, meu pescoço ficou totalmente livre para sua exploração, eu estava a sua mercê... e estava amando.
