ᴄᴏɴsᴇϙᴜᴇɴᴄᴇs 彡 ᵇᵘᵍʰᵉᵃᵈ

Do you forgive me?

[Gente, falta pouquinho pra 1k de estrelinhas, eu to aos berros!!!!! Fiquei ate empolgada e escrevi esse capítulo em menos de meia hora hahahahaha Comentem muitooooo e deem estrelinhas pra chegarmos logo a marca de 1k!! amo vocês, boa leitura!]

Betty encara Jughead imóvel. Os olhos do rapaz caem sobre o corpo de Betty, permitindo-o notar a barriguinha proeminente da loira, o que faz abrir um sorriso ladino.

- Entra, por favor. - ele pede num tom calmo, e toma Elizabeth pela mão, a incentivando entrar no quarto de hotel.

- O que você está fazendo aqui? - repete a pergunta.

- Eu vim me desculpar, e me explicar. - Jughead tranca a porta atrás de si, e volta sua atenção para a garota.

Betty tem seus olhos verdes arregalados. Não esperava nunca que Jughead a procurasse, tendo em vista de como havia ido embora. Seu estômago embrulhou em resposta a ansiedade, fazendo-a procurar apoio na cama do rapaz, sentando-se na beirada da mesma.

- Eu devia ter ouvido você, e acreditado em você. - Jughead abaixou-se diante de Betty, repousando as mãos nos joelhos desnudos da garota, enquanto mantinha os olhos fixos nos dela. - Eu estava apavorado. Com medo. Mas nada justifica eu ter te virado as costas no momento em que você mais precisou. - a essa altura, graças aos hormônios e a sensibilidade da gravidez, Betty já tinha os olhos marejados. - Logo que eu fui embora só hospital, fiquei sabendo o que aconteceu, a própria Victoria ligou para se gabar e me ameaçar, e por isso eu não voltei até você. Precisava que você fosse embora de Riverdale, para ter certeza que você e o nosso bebê estivessem seguros.

- Então você quer o nosso bebê? - Betty secou rapidamente uma lágrima solitária que escorria por sua bochecha. - Você quer fazer parte da vida do bebê? - sua voz soou mais como um sussurro.

- É claro que eu quero. E é por querer tanto fazer parte da vida de vocês que eu estou trabalhando como louco para mandar os Lodge para o inferno. - ele guia a mão ao rosto da menina, acariciando-o sutilmente. - Você não faz ideia do quanto tem sido difícil sem você lá. - o sorriso de Jughead é triste. Betty toma seu rosto entre as mãos, em um carinho repleto de saudade.

Diferente de Jughead, Betty não sabia bem o que sentia por ele. Enquanto ele tinha certeza de que estava completamente louco de paixão pela garota a sua frente, Betty achava que seus sentimentos eram influenciados pela circunstância. Ele era pai de seu bebê, afinal. Era impossível que não suprisse um carinho especial por ele já que carregava seu filho no ventre.

- Sua mãe tem me ajudado. A mulher é um gênio! - Betty ri, observando Jughead sentar-se ao lado dela na cama. - Nós conseguimos juntar bastante coisa, e estamos a poucos passos de descobrir toda a podridão que os Lodge estão enfiando a minha família. Você vai poder voltar para casa em breve, e eu vou poder cuidar de você.

- Obrigada. - ela sussurra, fixando os olhos nos dele.

- Você me perdoa? - Jughead senta-se de frente para a loira e repousa a mão em sua nuca. - Eu prometo que vou dar meu melhor pra ser o melhor pai que eu possa ser. - diz sincero.

- Eu perdoo, Jug. Mas o mais importante é saber se você me perdoa. - ela entrelaça os dedos na mão livre dele e a aperta suavemente. - Eu te privei dos momentos únicos, do descobrimento, do primeiro ultrassom... E eu sei que jamais vou poder consertar isso. Minhas decisões me assombram até hoje, e eu mesma não consigo me perdoar. - ela confessa com a voz embargada. - Tudo por causa de um pré-conceito ridículo por você fazer parte de uma gangue e morar do outro lado da cidade. Eu te julguei sem nem ao menos te conhecer, mesmo já tendo dormido com você. Eu fui ridícula e mesquinha. Sei que não mereço perdão, mas não aguento mais conviver com essa culpa. Está me consumindo! - desabafa.
Jughead a toma em seus braços, num abraço apertado e aconchegante, cheio de significado.

- Eu te perdoo. Está tudo bem. - sua voz soa arrastada, fazendo os pelos da nuca de Betty se eriçarem. - Nós dois erramos, mas podemos começar do zero. E é isso o que importa. - ela levanta o rosto para olhá-lo, e roça suavemente seus narizes. - Daqui a algum tempo estaremos juntos de novo, e vamos dar nosso máximo para sermos melhores pro bebezinho que tá dentro de você. - Jughead diz com ternura e Betty assente em um movimento de cabeça.

- Eu senti saudade. - ela confessa. Jughead sorri, e toca os lábios no dela, dando-lhe um selinho demorado em seguida.

- Também senti saudade. - ele murmura.

- Eu tenho uma coisa pra te falar. Foi um acaso, mas, acho que foi no momento perfeito. - murmurou, e antes de continuar, selou os lábios de Jughead novamente. - Eu tenho uma consulta marcada para hoje. Talvez eu consiga ver o sexo do bebê. Você quer ir comigo?

- É sério? - a emoção é estampada no rosto de Jughead de imediato, e ele se atreve a colocar a mão sobre a barriga de Betty, fazendo um carinho suave em sua barriga.

- Muito sério! - ela sorri emocionada.

- Claro que eu quero. - ele diz firme, sem conseguir conter o sorriso, e a abraça apertado. - Me deixa ver sua barriga?

- Eu estou de vestido, Jug. - a garota murmurou envergonhada, colocando-se de pé, em frente ao rapaz.

- Qual o problema? - o sorriso de Jughead que antes era singelo, agora tornou-se visivelmente sugestivo. - Eu te disse que estou com saudade. - sussurrou no ouvido da garota, depois de puxá-la pra mais perto, deixando-a entre suas pernas.

Depois de relutar por alguns segundos, Betty livrou-se do vestido de tecido azul claro, ficando apenas com as duas peças de renda que compunham sua lingerie. Jughead a encarou admirado, e curvou-se para beijar sua barriga, que agora estava redondinha e finalmente parecendo que havia um bebê se formando ali dentro, mesmo que ainda fosse bem pequena.

- Você é linda. - ele a disse, olhando-a nos olhos ao colocar-se de pé.

Jughead colocou uma mecha de cabelo de Betty atrás de sua orelha, observando-a fechar os olhos. Ela estava com os nervos à flor da pele, e os hormônios totalmente descontrolados por conta da idade e da gravidez. Os dois seminus naquela situação, não estava ajudando-a em absolutamente nada.

- Eu quero te sentir de novo. - ela pede em um sussurro.

PRÓXIMO CAPÍTULO TEM HOT!!!!!!!

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