Evie.

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Jughead andava de um lado para o outro na sala de espera

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Jughead andava de um lado para o outro na sala de espera. Mesmo que FP e Alice já o tenham tentado acalmar e pedir para que ele se sentasse, o rapaz estava uma pilha de nervos.

Por um momento, quando ouviu Betty gritar e fazer uma careta de dor, achou que ela havia levado o pedido de casamento como uma tremenda idiotice. Só se deu conta de que sua filha estava vindo ao mundo quando a loira levou as mãos para a barriga e voltou a grunhir de dor.

A ansiedade era tanta, que Jughead já havia arrancado todas as cutículas com os dentes. Ele queria ver a filha o quanto antes, mas, também, queria ter certeza de que Betty estava totalmente bem e fora de perigo. A gravidez dela fora conturbada desde a crueldade que Victoria havia cometido, e por isso, o momento do parto poderia ser de extrema complicação.

Veronica, que estava com o bebê recém-nascido de sua irmã e Reggie, aproximou-se da sala de espera com a bolsa de maternidade de Betty, que Jughead havia esquecido na pressa.

- Alguma notícia? - questionou a morena enquanto entregava a bolsa nas mãos de Alice.

- Ainda não. Ela entrou no centro cirúrgico ainda pouco. Não quiseram arriscar com o parto normal. - explicou a mãe de Betty.

- Minha sobrinha já nasceu? - Polly assustou a todos passando pela porta de vidro da sala de espera como um furacão.

Alice se repetiu, explicando a filha mais velha a decisão tomada pelos médicos.

FP tornou a aproximar-se de Jughead, apertou os ombros do filho de maneira reconfortante e o encarou.

- Vai dar tudo certo, garoto. - disso convicto. - Sua namorada é forte e já provou isso. Tenho certeza que a garotinha puxou a mãe e ambas vão sair muito bem daquela sala de cirurgia. - assegurou FP. O filho, levemente emocionado, moveu a cabeça em afirmação e deu um breve abraço no pai.

Uma hora mais tarde, a enfermeira que havia cuidado de Betty desde o primeiro momento em que a jovem pisou no hospital, passou pela porta da sala de espera e sorriu, aproximando-se de Jughead.

- Sua filha nasceu! Saudável e forte com um touro. Ela é um bebê enorme! - riu nasalado e juntou as mãos na frente do corpo.

Um "graças a deus" coletivo e risadas de alívio preencheram a pequena sala. A família de Betty e Jughead trocaram breves abraços e felicitações, antes do rapaz voltar, novamente, sua atenção a enfermeira.

- Eu posso vê-las? - questionou ansioso.

A enfermeira, com um sorriso, maneou a cabeça em afirmação e guiou o rapaz em direção ao quarto onde Betty se recuperava.

Jughead caminhou lentamente para dentro do quarto, o coração acelerado como nunca e as mãos molhadas de suor. Ele observou Betty deitada na cama, com as bochechas coradas e os olhos molhados. Ela segurava um serzinho pequeno nos braços, enrolado em uma manta branca enquanto fazia um leve carinho na face com a ponta do mindinho.

O coração de Jughead apertou de felicidade, batendo descompassado e intensamente.

Quando ele se aproximou, Betty finalmente notou sua presença e sorriu com as lágrimas escorrendo pelas bochechas.

- Ela é perfeita, Jug. - disse com a voz entrecortada, e com cuidado, entregou a pequena Evie para o pai.

Jughead não conseguiu falar absolutamente nada ao tomar sua filha nos braços. Uma sensação incrível tomou conta de seu corpo, como se ele estivesse sufocando de tanto amor.

A pequena Evie abriu os olhos e bocejou, fixando a atenção no rosto do pai, que agora estava molhado pelas lágrimas.

- Ela é igual a você. - sentenciou embasbacado, sem tirar os olhos da garotinha, que tinha imensos olhos verdes como a mãe.

Evie era uma miniatura de Elizabeth Cooper. Os olhos, o formato dos lábios, os cabelos loiros. Mas o nariz era do pai, que quando se deu conta disso, sorriu orgulhoso para namorada.

- Ela tem meu nariz. - suspirou, engolindo a emoção. Betty moveu a cabeça em afirmação e secou brevemente uma lágrima solitária que escorria por sua bochecha.

Ali, com sua filha nos braços, Jughead se deu conta de que todos os obstáculos dos últimos meses tinham valido a pena, e que se precisasse, ele passaria por aquilo tudo de novo, se sua recompensa fosse Evie.

O amor que ele e Betty haviam construído nos últimos nove meses, haviam formado um ser humano que lhes apresentara a forma mais pura de amor. Um pedacinho de cada um habitava aquele serzinho que tinha poucas horas de vida, e isso fazia tudo muito mais real.

- Eu vou te proteger com a minha vida. - prometeu Jughead em um sussurro, enquanto acariciava as bochechinhas da filha.

- Jug? - Betty chamou-o, sem conseguir parar de sorrir.

- Eu te amo. - ditou ao olhá-la nos olhos e entrelaçar os dedos nos dela.

- Eu aceito. - sussurrou a resposta que ele tanto queria ouvir, que fora interrompida pela chegada de Evie. - Eu te amo, e aceito me casar com você.

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Então, amores, esse é o fim de Consequences. Eu ainda não me decidi se vou ou não fazer uma segunda parte, ok? Mas, caso eu faça, postarei aqui mesmo. Então, por isso, mantenham a história na lista de leitura de vocês e me sigam aqui, pois avisarei quando a nova parte será postada, caso eu venha a postar.

Eu amei escrever essa história e ela sempre será meu xodó. Espero que tenham gostado tanto quanto eu!

Leiam minhas outras histórias, tenho certeza que vocês vão gostar.

Amo vocês, obrigada por tudo! Até a próxima.

ᴄᴏɴsᴇϙᴜᴇɴᴄᴇs 彡 ᵇᵘᵍʰᵉᵃᵈOnde histórias criam vida. Descubra agora