Deixei a cafeteria em frente a empresa desnorteado. Katherine havia tentado me beijar. E eu me sentia culpado por tal atitude. Passei a impressão errada para ela e agora teria que lidar com as consequências e talvez até perder os negócios que estávamos fazendo já que ela não havia reagido muito bem a minha recusa.
Quando resolvi seguir os conselhos do professor Gilbert, sobre usar o charme para conseguir fechar certos negócios, não havia contato com aquilo. Puxar o saco de Katherine e jogar charme para ela para fechar um acordo milionário para a empresa de meu pai havia tido o efeito totalmente contrário. Agora ela provavelmente me odiava, e a cereja do bolo havia sido eu ter visto Betty sair correndo para dentro de um táxi pelo canto dos olhos depois de recusar aquele beijo.
- Pai, sou eu, Jughead. - murmuro ao telefone assim que meu pai atende a ligação. - Preciso que você lide com os negócios que estamos fazendo com a Pierce Company.
- Resolveu respeitar sua noiva e parar de arrastar asa para cima da CEO da PC? - debochou meu pai do outro lado da linha.
Bufo irritado enquanto saio do elevador e respiro fundo.
- Só faz isso por favor. Até mais.
Destranco a porta do apartamento o mais devagar que consigo. Queria estar dentro de casa quando Betty surgisse feito um furacão em minha direção, questionando e brigando sobre o que vira hoje cedo. Mas, para minha surpresa, a casa está estranhamente silenciosa e vazia.
- Betty? - chamo alto, trancando a porta atrás de mim.
Nenhuma resposta.
Caminho pelos cômodos e a cada passo que dou meu peito parece se comprimir ainda mais. Betty não está em casa, nossa filha não está em casa e as empregadas foram dispensadas.
Quando passo pela porta do quarto de Evie a ficha cai. Está tudo vazio. Nenhum pertence da minha filha ficou para trás, exceto pelos móveis do quarto infantil.
Para ter certeza, ou talvez, apenas para me torturar ainda mais, corro em direção ao meu quarto e abro o closet de Betty, deparando-me com o mesmo também vazio. As malas haviam desaparecido.
Betty foi embora.
Uma mistura de tristeza e raiva invadem meu peito, e um grito gutural irrompe de minha garganta em forma de protesto.
Ela não podia ter ido embora. Não podia ter me deixado. Não podia ter levado a nossa filha. Não depois de tudo.
Reviro meu bolso compulsivamente até finalmente encontrar meu celular. Envio dezenas de mensagens para Betty, seguidas de ligações que caem direto na caixa postal.
Nem percebi quando comecei a chorar.
Pego a chave do carro em cima da mesa de cabeceira e saio do apartamento feito um louco. Precisava encontrá-la. Ela não iria para outro lugar que não fosse a casa de Alice estando com a nossa filha.
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ᴄᴏɴsᴇϙᴜᴇɴᴄᴇs 彡 ᵇᵘᵍʰᵉᵃᵈ
Lãng mạnEra para ser um caso de apenas uma noite, mas tudo muda quando Elizabeth Cooper descobre que está esperando um filho de um cara que ela nem se quer sabe o nome. Mas o destino resolve brincar com a jovem, e o pai da criança que ela espera é transferi...