Uma jovem provida de uma beleza irresistível. Um Sheik possessivo, tem um forte desejo de ser soberano a todos. Uma relação que aos olhos de todos é impossível, mas às vezes tudo que precisamos é acreditar que pode ser real.
Aishwarya Rai, desde mui...
"A vida pode ser um mar de rosas, mas na verdade, mas cedo ou mais tarde os espinhos nos ferem de uma forma que sai tudo, menos sangue."
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Sentei na grama do jardim e fiquei longos minutos observando a pequena fonte de mármore branco do jardim, esse lugar com todas essas plantas ao meu redor me acalmam mas hoje eles não foram o suficiente para que eu conseguisse controlar o meu choro compulsivo.
Ontem foi um verdadeiro desastre, o tão esperado jantar de noivado da minha prima Keerthi com o Sheik, foi um fiasco graças a mais um dos meus incidentes, mas desta vez foi o pior de todos e eu sei que o meu tio Jaya irá arrancar literalmente a minha pele, só de lembrar-me da vergonha que passei ontem de noite minhas lágrimas aumentam ainda mais.
O maldito vestido que eu usava literalmente se descosturou, mas eu não tenho culpa dos meus vestidos serem mais velhos que eu mesma!
— Chore mesmo, porque lá dentro você não terá tempo de derramar uma única lágrima se quer – assustei-me com as palavras de minha tia Amistabh. — Entre, seu tio está te esperando. Você terá o corretivo que merece sua waqiha – suas palavras eram carregadas de ódio.
Fui empurrada até a porta do meu quarto por minha tia que nutria tanto rancor por mim e eu nem ao menos tinha culpa de ter sido deixada na porta daquela casa. Assim que entrei em meu minúsculo quarto, fui recebida com um tapa em meu rosto desferido pelo meu tio e assim mais uma sessão de espancamento se iniciou foram inúmeros murros, tapas, chutes e pisões.
Não entendo como Allah pode me deixar aqui, como ele permite que eu viva nesse inferno quotidiano? Porque ele tirou meus pais de mim? Eram tantas perguntas sem respostas que sempre me engoliam e me levavam a escuridão dos meus pensamentos sórdidos. Minha mente ordenava para que eu gritasse para esse homem ter misericórdia de mim, mas meu corpo estava tão cansado que preferiu só aceitar e não protestar mais. Afinal de contas o que eu poderia fazer? Ninguém nem ao menos sabia da minha existência.
— Vamos, levante-se! Eu estou com fome, vá preparar o nosso café da manhã logo sua ghyr kafu – Amistabh gritou após despejar sobre meu corpo um balde de água fria.
Com muita dificuldade devido as dores por todo meu corpo, eu me levantei e fui para o banheiro tomar um banho, seco-me e visto uma calça folgada, uma blusa larga, saio do quarto e vou direto para a cozinha, preparar o café da manhã e sirvo na grande mesa da sala de visitas.
— Você não comerá durante dois dias. E trate de limpar a casa, está uma verdadeira sujeira – Jaya me parou na porta da cozinha para passar mais um de seus castigos.
— Sim senhor – respondi tentando segurar algumas lágrimas que insistiam em cair.
Voltei para a cozinha e comecei a limpá-la, nunca entendi de onde vem tanto dinheiro para que meu tio ter uma casa como está, toda a casa é forrada por gesso, no andar de baixo é a uma cozinha enorme, uma sala de jantar e uma sala de estar, escritório o qual sou proibida de entrar, quarto de empregada, sala de jogos e banheiros; o piso da casa toda é um porcelanato lindíssimo de mármore, nas parede são pintadas de branco e com detalhes em ouro e tudo pintado de branco. No andar de cima são cinco suítes extremamente luxuosas, limpo tudo com cuidado e tentando não fazer barulho por conta das dores em meu corpo, quando termino de lavar a última peça de roupa da 'família', me sinto esgotada e volto para meu pequeno quarto, que na verdade se resume a um canto do porão, tomo banho e me deito no colchão gasto, permitindo-me dormir, lembrando do Sheik que logo se tornaria noivo da minha prima.
