Capítulo 27

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POV Arthit

- Então, você está pronto? – Pergunto para Kongpop antes de sairmos do táxi.

- Na verdade não, estou tão nervoso por ter que voltar nessa casa – Ele olha fixamente para a mansão em nossa frente, agora toda iluminada e com um grande movimento de pessoas pelo jardim.

- Vai ficar tudo bem – Eu seguro na mão dele e o conforto – Lembre-se, eu estou aqui com você – Olho fixo em seus olhos e dou um beijo em sua mão, recebendo um sorriso em troca.

Entramos pelos grandes portões do Jardim e logo consigo avistar alguns refletores coloridos que foram postos sobre a grama, a quantidade de seguranças aumentou, têm mais carros do que o normal também. Apesar de ser uma festa apenas para a equipe, têm muita gente presente aqui hoje e claro que o nosso querido patrocinador não iria perder a oportunidade de mostrar o quanto ele pode gastar.

Cumprimentamos algumas pessoas no caminho até a entrada, por estar ao lado de Kongpop, muitas vezes nossas reações são sincronizadas, nossos braços levantam automaticamente para acenar para o pessoal e eu consigo captar olhares vindo em direção aos nossos pulsos, onde as pulseiras cintilam.

- Será que algum dia poderemos andar assim? – Kongpop me tira do meu devaneio e eu fico sem entender sua pergunta, até que vejo para onde ele está olhando e logo a nossa frente tem um casal de mãos dadas entrando na festa.

Nesse instante eu me sinto culpado por ter colocado ele em uma situação tão difícil, talvez se fosse em qualquer outro momento, talvez pudéssemos estar andando de mãos dadas, mesmo que algumas pessoas olhassem feio para nós, com seu preconceito, mas eu não me importaria, eu estaria feliz por ver ele feliz. Mas aqui, nessa casa, na casa de Rose, parece errado fazer isso.

- Ei, não precisa fazer essa cara, você não tem culpa de nada – Kongpop tenta me reconfortar, como se o mesmo conseguisse ler os meus pensamentos.

- Desculpa te colocar nessa situação – É a única coisa que sai da minha boca, pois logo em seguida estamos passando pelos seguranças da entrada da casa e nos encontramos dentro da mansão, agora totalmente diferente.

Droga Arthit, por que você simplesmente não disse para a Rose que estava namorando o Kongpop?

Nesse mesmo instante eu começo a olhar ao redor para ver se acho Rose, penso que talvez eu devesse acabar logo com isso, mas acredito que esse não seja o melhor momento, não quero estragar esse dia de festa, ela já sofreu muito, mas é que ver Kongpop triste, o mínimo que seja, me deixa desolado. Mesmo que ele esteja com um sorriso em seu rosto, um lindo sorriso por sinal, eu sei que na mente dele deve estar passando algumas caraminholas.

- Você quer beber alguma coisa? – Pergunto para Kongpop e nesse momento meus lábios se aproximam da orelha dele, assim como meu nariz de sua pele, seu cheiro invadindo as minhas narinas e me deixando totalmente extasiado.

- O mesmo que você – Ele me olha com um sorriso no rosto, pois sabe do efeito que causa em mim.

Eu coloco a mão em sua cintura e me aproximo novamente dele para falar que logo estarei de volta, nesse instante é como se tivesse um imã em sua cintura, pois eu não quero solta-lo, mas eu sou obrigado, ou eu poderia acabar fazendo uma besteira aqui, não me julguem, não tenho culpa se ele fica a pessoa mais irresistível do mundo vestida desse jeito.

Vou passando pelo pessoal e cumprimentando cada um que reconheço e que tira um tempo para falar comigo, até que finalmente eu encontro um garçom e acabo pegando duas taças de espumante, a verdade é que eu não sei se Kongpop gosta disso, mas foi ele quem concordou em beber o mesmo que eu. Quando me preparo para voltar eu vejo que alguém vem em minha direção, mas ela está tão diferente que eu quase não reconheço.

In my wayOnde histórias criam vida. Descubra agora