Capítulo 28

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POV ARTHIT

A época de promoção do filme está prestes a começar, ou seja, viajaremos por alguns países da Ásia para promovê-lo, e torcer para que seja um sucesso. Trabalhamos tanto nisso que toda a equipe está em êxtase e apreensiva com o resultado das bilheterias, contudo, duvido que alguém esteja mais animado que Kongpop Sutilak. Seus olhos brilham igual água do mar refletindo a lua, um sorriso não desaparece do seu rosto nem por um segundo enquanto arrumamos nossas malas.

- Aposto que essa animação toda é porque vamos passar pela Coreia – Ele para de arrumar a mala e senta-se na cama, me observando.

- Então não vou poder apostar ou vou acabar perdendo – Seu sorriso só aumenta, sua franja cai um pouco sobre seus olhos e eu a retiro.

- Você está sentindo muita falta de casa, não é?

- Sim, porém, minha alegria toda é pelo simples fato que dessa vez você irá comigo – Kongpop segura em minha mão e dessa vez sou eu que me pego com o olhar carregado de emoções.

- Será que seus pais vão gostar de mim? Talvez eles achem que eu corrompi o filhinho deles

- Eu não sou mais nenhuma criança, além disso, quem tem que gostar de você, já gosta

- E quem é? Hum?

- Não vou falar – Ele se levanta da cama e volta para sua missão de arrumar a mala.

- Kongpop – dessa vez sou eu que deixo minha mala de lado e vou até ele, abraçando sua cintura por trás.

- O que você quer? Hum? Eu tenho que arrumar minha mala sabia? – Ele parece tão sério, mesmo que esteja se esforçando para não rir.

- Quem é a pessoa que gosta de mim, em? – Eu faço um biquinho para ele e dou um beijo em seu rosto.

- O homem mais lindo, charmoso e engraçado desse mundo – Ele fala enquanto continua arrumando sua mala, mas sem me dar muita atenção;

- Desde quando você se tornou tão convencido? – Eu o encaro espantado.

- Quem disse que eu estava falando de mim? – Ele me olha, observando a minha feição.

- Ah, então não é você que gosta de mim? Então estou indo atrás dessa pessoa – Me desgrudo dele e faço menção em sair do quarto.

- Com uma criança desse tamanho, acho que meus pais vão acreditar foi eu quem corrompeu você – Ele segura em meu braço e me vira para si.

- Com licença senhor, preciso ir encontrar a pessoa que gosta de mim, ando muito carente ultimamente

- Você não precisa ir para lugar algum, essa pessoa está bem aqui

- Aqui onde? – Eu fico olhando ao redor, fingindo que ele não está na minha frente. Tudo bem, isso é um pouco infantil, mas eu estou me divertindo.

Kongpop segura em meu maxilar e meu rosto fica vidrado no dele, o mesmo vai se aproximando lentamente e automaticamente o sorriso some do meu rosto, esperando a sua ação.

- O senhor consegue ver agora? – Ele está tão sério, isso deixa Kongpop tão sexy, talvez ele não consiga ver isso.

- Não sei, talvez vossa pessoa pudesse chegar um pouco mais perto?

Eu não preciso falar mais nada. Seus dedos soltam o meu maxilar e começam a deslizar pela minha bochecha, seus lábios vêm de encontro ao meu e logo meus olhos se fecham, saboreando seu calmo beijo. Minhas mãos se prendem em sua cintura e puxam meu pequeno Kongpop para junto de mim. Eu tento parar de ser tão ardiloso com ele, mas a verdade é que eu nunca resisto a esse tipo de brincadeira quando a oportunidade surge.

In my wayOnde histórias criam vida. Descubra agora