Capítulo 33

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Estamos voltando para casa depois de uma tarde muito animada, eu ainda não consigo acreditar em tudo que está acontecendo, agora eu sou pai? Eu olho para Sophie e Ted, os dois no banco de trás junto com a mãe de P'Arthit, depois de tanto correrem e pularem, eles se cansaram e agora dormem sentados. 

- Você nunca mais me apronte uma coisa dessas Arhtit Rojnapat - Eu falo para ele enquanto o ameaço com o meu indicador.

- Eu achei que você tivesse gostado da surpresa - Ele parece meio confuso, mesmo não me olhando diretamente, pois está concentrado no trânsito.

- Claro que eu gostei, mas eu queria poder ajudar vocês desde o começo, queria ter feito parte disso. Além do mais, que história é essa de casa nova? - Eu retiro o meu cinto e fico de lado, olhando fixamente para ele. 

- Nosso apartamento é pequeno, agora iremos precisar de uma casa maior, minha mãe vai morar conosco, você sabe, por causa da fiscalização do governo.

- Estou chateado pois eu queria ter ajudado a escolher - Eu cruzo os braços, como uma criança que começa a fazer birra - E você mãe, como pode ser conivente com tudo isso? - Eu olho para a mãe de P'Arthit, a qual levanta os braços se rendendo.

- Eu fui obrigada a tudo isso, você sabe como meu filho é, teimoso, quando ele quer algo ele faz de tudo para conseguir. Você melhor do que ninguém deveria saber disso - Sua resposta me deixa um pouco envergonhado, eu volto minha atenção para a estrada, sem dar atenção para eles.

- Kongpop, se você continua emburrado desse jeito eu vou ser obrigado a parar o carro no acostamento e te encher de beijos - Sua voz sai tão provocativa que eu não duvido que ele faria isso. 

- Para haver um beijo, tem que ter o consenso das duas partes, não lembro de ter autorizado nada - Eu murmuro baixinho, mas a verdade é que eu só estou implicando com ele.

- Eu sei que você não negaria um beijo para o seu namorado, eu sou irresistível - Ele move o rosto em minha direção e eu empurro de volta.

- Presta atenção na estrada, quer deixar seus filhos órfãos de novo? - P'Arthit logo volta a atenção para o trânsito e seguimos rumo a nossa nova casa. 

[...]

Quando chegamos ao nosso destino, percebo que é um bairro bem movimentado de Bangkok, pelo que pude perceber no caminho, tem praticamente tudo que é necessário por perto, mercado, farmácia e até uma escola para as crianças. Okay, eu preciso admitir, ele soube escolher, se bem que eu acredito mais no fato da mãe dele ter ajudado mais. Meu namorado é perfeito e eu só comprovo isso a cada dia que passo ao lado dele, já faz tanto tempo, eu não consigo me imaginar sem ele ao meu lado. 

Paramos em frente a uma grande casa de dois andares, dá a impressão de que parece uma mansão, mas não é, apesar de ser bem grande. Tem quatro quartos, dois banheiros, uma garagem espaçosa e o resto dos cômodos que uma casa normal possui. 

- Bem, é aqui que vamos morar crianças, vocês podem conhecer o quarto de vocês, é lá em cima - P'Arthit está todo feliz, as crianças saem correndo tão animadas quanto ele. 

- Esperem a vovó e não corram na escada, é perigoso - Ficamos sozinhos por um momento e eu me aproximo dele. 

- Então, você gostou da casa? - Ele passa os braços em volta da minha cintura e logo nossos corpos estão grudados, minhas mãos em volta do seu pescoço, acariciando sua nuca. 

- Existe alguma coisa que você faça que eu não goste? - Eu sussurro lentamente, nossos lábios começam a se roçar e é atrapalhado apenas pelo sorriso dele. 

In my wayOnde histórias criam vida. Descubra agora