Capítulo 22

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POV Arthit


Os lábios macios dele iam se sobrepondo aos meus, enquanto isso os meus dedos deslizavam por seu cabelo molhado. Nossos corpos estavam tão juntos que somente a água era possível passar entre nós.

- P'Arthit, nós vamos acabar com a água do prédio – Ele fala para mim assim que nossos lábios se desgrudam, sua respiração estando um tanto ofegante, tal qual a minha.

- Eu quero ficar mais com você – Meus lábios roçam nos dele novamente.

- Nós não temos que trabalhar? – Ele coloca seus dedos em meus lábios, parando minha ação.

- Não, o nosso patrocinador ainda não deu nenhuma resposta, então não podemos fazer nada

- Bem, quanto mais ele demorar, mais o filme vai atrasar – O tom de Kongpop é sério.

- Eu ainda acho uma loucura o que você falou para ele

Encosto o corpo de Kongpop na parede do box e desligo o chuveiro. Minhas mãos seguram firme em sua cintura e meu olhar se prende ao dele. Faz tanto tempo que quero tê-lo assim, tão junto de mim, podendo beijá-lo a vontade e poder sentir nossos corpos juntos. Agora que eu realmente tenho isso, não quero desgrudar dele nunca mais.

- Loucura é ele querer tirar você do filme, isso é inadmissível – Ele passa seus braços em volta do meu pescoço.

- E você acha que ele vai aceitar a intimação que você deu a ele?

- Ou ele aceita ou ele terá que procurar um novo protagonista, sinceramente, eu já estou cansado dessa família – Um pouco de irritação toma conta da voz dele.

- Por que você está dizendo isso? – A curiosidade toma conta de mim, até onde eu saiba, só o pai de Rose não gosta de Kongpop, na verdade, ele não gosta de muita gente.

- Quem você acha que tirou aquela foto nossa?

- Quem? – Eu realmente não penso em ninguém, pode ter sido qualquer paparazzo.

- Não foi um paparazzo – Como ele sabia que eu estava pensando? – P'Arthit, pense. Eu não sou famoso, você também não, foi alguém que nos conhecia – Ele é enfático, seu tom está sério.

- Você não está achando que foi...

- O Mark – Ele dispara.

- Por que ele faria isso? - O tom de surpresa nítido em minha voz

- Por que ele não presta? Por que ele nos odeia? Por que ele é obcecado? Eu não sei, o que eu sei é que com certeza foi ele

- Mas se foi ele mesmo eu vou dar um jeito nisso – Agora o meu tom é que está sério.

- O que você vai fazer? – Kongpop fica preocupado.

- Quebrar a cara dele? – Falo, como se fosse óbvio, mas Kongpop começa a rir – Do que você está rindo?

- Você não faz a linha valentão, além disso, não quero receber uma ligação dizendo que você foi preso. O pai dele ainda é influente, não quero você sendo perseguido por aquele lunático – Kongpop acaricia a minha bochecha e seus olhos se enchem de preocupação.

- E o que nós iremos fazer? Não podemos deixar isso em branco – Ainda estou irritado com essa descoberta.

- Violência não é o melhor caminho, depois decidiremos isso. Agora vamos sair daqui antes que acabemos ficando doente – Ele me arrasta para fora do banheiro e me enrola em uma toalha.

In my wayOnde histórias criam vida. Descubra agora