Capítulo 30

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Eu me acordo nos braços de P'Arthit, ele está dormindo ao meu lado, seu corpo todo esparramado sobre a cama enquanto metade do meu corpo está sobre o dele. Eu fico o observando atentamente, seu cabelo caindo sobre o seu rosto faz com que eu mova os meus dedos em sua direção, tirando as mechas e assim podendo admirá-lo completamente.

- O que eu faço com você em? – Eu falo meio que sozinho já que ele está dormindo.

- Como você tem coragem de vir até aqui sem me avisar? Coragem suficiente para encarar meus pais? Será que eu te mereço mesmo? – Eu continuo em um diálogo com alguém inconsciente, ou melhor, era o que eu achava.

Eu me levanto da cama, contudo, em um momento de surpresa, eu vejo os braços dele se movendo até o meu corpo e me puxando de volta. P'Arthit me deita ao seu lado e quando meu rosto está em frente ao dele, seus olhos se abrem e ficam me observando atentamente, até o momento em que um sorriso se forma em seu rosto.

- É claro que você me merece Kongpop, você é a pessoa mais incrível que eu pude ter a honra de conhecer, além disso, por você eu enfrento qualquer coisa – Suas palavras me tocam profundamente, mas, além disso, seus lábios se movem e tocam os meus, iniciando um beijo calmo e cadenciado.

- Eu te amo – Minhas palavras saem como um sussurro assim que os nossos lábios se desvencilham.

- Eu te amo mais – Ele me beija mais uma vez e logo me puxa novamente para os seus braços.

- Nós precisamos levantar, meus pais devem estar nos esperando para conversar conosco – Infelizmente eu tenho que nos tirar do paraíso e voltar para a realidade.

- Será que eles vão me matar? – Uma expressão de preocupação toma conta do seu rosto.

- Não era você quem enfrentava qualquer coisa por mim? – Eu me divirto com a situação, brincando com meus dedos em seus cabelos.

- E eu enfrento, só não garanto que vou vencer – Ele ri de si mesmo – Além disso, sou tão jovem e bonito para morrer – Nossa, quando foi que ele se tornou convencido?

- Meu deus do céu, alguém trocou o meu namorado enquanto eu estive longe. Porém, você não precisa se preocupar, se eles te deixaram subir aqui, eles não vão te matar – Eu o acalmo

- O que devemos fazer agora? – Ele me olha curiosamente, esperando minha resposta.

- Agora devemos tomar um banho, depois colocar roupas limpas e por fim devemos ir para a sala ter uma conversa em família – Eu o respondo calmamente, como se estivesse enumerando os afazeres de uma lista.

- Em família? – Ele parece surpreso.

- Claro, faz tempo que você é da família – Eu o beijo novamente, logo em seguida me levantando da cama e indo até o banheiro.

[...]

Quando termino de tomar banho eu vejo P'Arthit olhando confusamente para todos os lados do quarto, eu paro na porta do banheiro e fico observando a cena, o detalhe é que as roupas dele estão jogadas no chão e ele está apenas com sua cueca, isso é muito tentador, mas nós realmente precisamos descer para o café da manhã.

- O que você está fazendo? – Eu finalmente o tiro de sua missão estranhamente peculiar.

- Estou procurando minha mala, acho que esqueci ela no carro do New ontem – Ele parece desesperado – Como eu vou encarar seus pais com minhas roupas todas sujas e amassadas? – Ele finalmente para, sentando-se na cama e me encarando de forma preocupada.

- Por que você está tão preocupado? Você pode usar alguma roupa minha, enquanto você toma banho eu vou pedir para o New trazer sua mala.

- Você está louco? O que os seus pais vão pensar quando me virem com uma roupa sua – Ele parece envergonhado com essas palavras e eu custo a entender o motivo, até que uma luz se acende sobre a minha cabeça.

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