trinta e cinco

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A sexta feira se iniciava agitada, não eram nem dez horas da manhã e John encontrava-se nervoso dentro de seu escritório em casa. Ele tentava desesperadamente fazer um embrulho perfeito para o presente que daria a Roger, que consistia em uma réplica perfeita do Groot, personagem do filme "Guardiões da Galáxia", além de ser uma árvore e representar a vida, algo que fazia completo sentido com a área de atuação do amigo, era o guardião preferido do mais velho.

- Achei você... - Verônica disse ao abrir a porta do local, notando que seu esposo estava aflito por não ter destreza suficiente para deixar o embrulho perfeito. - Tem alguém perdido ai?

- Oi amor, eu desisto, não tenho o mínimo de jeito pra isso. - O ruivo deixou o pacote em cima da mesa e encostou suas costas por completo na cadeira de couro marrom, suspirando pesadamente. - Me ajuda?

- Claro. - A mulher caminhou devagar até a frente da mesa, olhou para o estado que encontrava aquele embrulho e riu baixinho. - Meu Deus Johnny, isso tá horrivel.

O ruivo fez uma carinha e um bico tão fofo que sua esposa apenas riu, ele afastou um pouco a cadeira da mesa e a chamou para que esta sentasse em seu colo, e bom, ela não recusaria um pedido com aquela cara que John estava fazendo. Ele segurou em sua cintura e fazia um carinho muito gostoso no local enquanto Verônica agia como uma verdadeira empacotadora.

- Pronto, o presente do seu amor está perfeito. - John sorriu, ele sabia que nao tinha nenhum tipo de ciume naquela frase e muito menos ironia, e esse era o segredo de sua relação com aquela mulher dar tão certo.

- Obrigado, eu realmente não sei o que seria da minha vida sem você. - Ele disse e sentiu os braços dela envolverem seu pescoço. - Te amo com todas as minhas forças.

- Eu também, Jhonny, e olha você não ia ser nada mesmo. - Verônica brincou encostando seus labios aos finos do marido, dando inicio a um beijo lento e ainda muito apaixonado.

Não muito longe dali, Roger estava em casa deitado no sofa da sala esperando a equipe que Sarina tinha contratado chegar para arrumar a casa, de acordo com o tema que tinha sido escolhido por Joe.

- Pai? - Benjamin entrou na enorme sala e sentou na poltrona ao lado do sofá que o mais velho estava.

- Oi filho, precisa de alguma coisa? - Meddows pergunta se ajeitando para que consiga olhar o mais novo.

- Na verdade sim, to com uma ideia para um livro novo, um de conto, mas preciso da sua autorização. - O loiro pergunta receoso, apesar de saber que seu pai não iria de opor.

- Mas você já não tá escrevendo um? - Ben sorriu ladino assim como o pai, mas Roger entendia que quando uma ideia aparecia, o autor tinha que aproveita-la ao máximo.

- Estou, e se quer saber ele já esta quase no final, consegui adiantar bastante. - O loiro contou, um tanto orgulhoso do avanço.

- Que bom, mas por que precisa da minha autorização? - Roger cruzou o cenho, pois não tinha realmente entendido o ponto que Ben queria chegar.

- Minha ideia é basicamente escrever um livro sobre as festas que o senhor e o padrinho frequentavam, sei lá, mostrar o lado que a gente acha que é só nos filmes, mas que acontece de verdade, entende?

- É, faz um pouco de sentido, e por mim tudo bem... - O pai sorriu satisfeito com a ideia do mais novo, mas ao que ia continuar a conversa, o toque de chamada de seu celular chamou sua atenção, ao notar o nome de Luke, um dos melhores amigos de Ben, sorriu olhando para a tela e mostrou o celular para o filho e atendeu. - Lukas Cremes, você vai vir para a festa hoje a noite não é?

- Tio Rog! Mas nunca que eu ia perder uma festa sua! - O loiro mais novo que seu filho o saudou mostrando seus dentes brancos. - Feliz aniversário, to ligando agora, porque eu tenho certeza que o senhor vai ser o centro de todas as atenções, mas vamos lá.

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