Simplesmente Peraya

Cap. 25 - Nos dois, e nada mais.

Depois de juntar todos os itens necessários, que na verdade não eram poucas. Krist não tem noção de quantidade, sua pequena malinha para irmos a cabana estava muito pesada, isso dificultou um pouco no percurso. Krist ia na frente igual uma borboleta, falando como local era lindo, que teve muitas recomendações, que teríamos uma noite inesquecível. Quando chegamos na cabana, simples por sinal, tinha apenas uma cama de casal, uma pequena cômoda para guardar nossas coisas, um abajur na lateral da cama, uma cozinha com o básico para passar pouco tempo, vi um lampião na varanda, nossa isso é da época dos meus avós. Porem estava muito limpa e organizada. Quando corri novamente os olhos pelo local notei na mesa tinha um cesto bonito traçado a palha, nele continhas algumas velas e uma caixinha de fósforo. Interiormente senti um leve arrepio, acho que krist esqueceu de perguntar se aqui continha algum tipo de energia. Provavelmente ele não saiba, sorrisos correm pelos meus lábios, a noite vai ser longa.

Após guardar nossas coisas, saímos para finalmente ver o que estava ao nosso arredor e devo dizer ualllll, era magnifico, havia muitas arvores que nos cercavam algumas extremamente altas outras mais baixas fazendo com que o ar fosse o mais puro que podemos experimentar.

— Uaaalllll, isso é incrível, não vejo a hora de conhecer cada canto desse lugar.

—Vai devagar Tuan, eu ainda preciso passar muito repelente, e colocar uma calça, me proteger não sabemos o que vamos encontrar e você sabe que sou alérgico né?

— Tudo bem, mas não precisa de tanto Kit, você parece que vai para guerra!

— Ok, não demoro, ao menos me deixe abusar de repelentes e um bom tênis!

— Eu espero mais não demore temos que voltar antes de escurecer e eu preciso registrar o pôr do sol e cada mínimo canto desse lugar.

[...]

Já na trilha após longas horas caminhando com nada menos que Singto tirando foto de absortamente tudo, cada grilo, borboleta, e principalmente de tudo que insista chegar próximo a mim. Eu claro, corria para trás de Singto e ele ria.

— Ai P',posso jurar que era um bicho venenoso

— Krist, é uma joaninha.

— Não importa, estava muito perto de mim. De quem foi a maldita ideia de vir nesse lugar?

— É sua!

— Achei que seria só a praia, com uma cabana perto da civilização e com tudo que precisamos principalmente internet.

— Krist, você está brincando com a minha cara né? Agora pare de reclamar, já estamos chegando.

—Tudo bem eu paro, mas espero que faça valer a pena ok? (não disse mais nada, só queria chegar logo, para poder curtir de verdade, sem correr de cada plantinha que encostava na minha pele. Até que por fim finalmente chegamos à praia.