monster

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O dia pode ser igual às flores eles desabrocham e murcham, mas nos temos que aproveitar esse espaço de tempo, afinal não sabemos se poderá chegar o dia de amanhã.

Acordar e saber que nem tudo está perdido é uma dádiva divina, e foi isso que a minha mãe me ensinou. Pensar nela trás emoções boas, mas também ruim, sempre que penso nela algo de mais acontece.

Hoje é o dia de nos contarmos pro professor Rick, só de pensar nele me da arrepios, deve ser ansiedade, não é?

--Cuidado.-- Um cara de bicicleta passou raspando em mim.

-- Desculpa.-- Abaixei a cabeça e segui andando.

Eu tenho a amarga impressão de que o dia não vai correr bem. Ainda bem que já estou perto do colégio. Mas de repente escuto uns gritos de um homem, e outro também. Mas que raios!!!

-- Eu NUNCA fui com a sua cara menino STYLES.-- Escuto a voz do professor então decido chegar mais perto.

-- A vá professor e nem é agora que vai ir não É?!-- O Harry? Ele e o professor estão discutindo?

-- Harry me deixe em paz.-- O professor ameaça e eu me escondo atrás de uns entulhos da rua que eu estava passando.

-- Paz PAZ?-- Harry grita irônico e aponta uma arma para o professor. Meu deus.-- Paz meu amável professor, é uma coisa que eu não tenho, e VOCÊ está a tirando de mim.-- O professor se encolhe no chão a medida que o Harry se aproxima.

-- Você já é de maior Harry, lembre-se disso.-- O professor murmura cada palavra.

-- Por lembrar disso que eu tenho a coragem de fazer ISSO.-- Ele atirou.

-- Meu deus.-- Eu falo tapando a boca pra ele não me ouvir. Mas em vão.

-- Quem está aí se prepare...-- Sinto ele se aproximar, já que me virei de costas.-- Se prepare pois você será o próximo.

Começo a chorar, chorar muito. O Harry, o Harry é um mostro, um inconsequente monstro. E essa beleza exterior não me chega aos olhos, ele tem algo dentro de si, algo ruim, algo que o torna o mostro assassino que é.

-- Ora, ora o que temos pra hoje.-- Ele me puxa pelo braço e eu o encaro ainda chorando.

-- Harry por fav...

-- Shh. -- Ele põem os dedos na minha boca pra me calar.-- Não é necessário se explicar.

-- Mas Harry eu...

-- EU JÁ DISSE PRA CALAR O CARALHO DA BOCA.-- Ele me empurra pra parede.-- Já agora vou lhe ensinar umas lições.-- Ele se aproxima e verifica se ninguém está olhando.

-- Harry não me machuque eu eu...-- Ele me da um soco na barriga e eu cuspo sangue caindo ajoelhada no chão.

-- Será que você não entende O QUÃO PERIGOSO EU SOU?-- E ele me chuta na barriga.

-- Para por favor...-- Eu peço sem forças.

-- MAS É TÃO FRACA ASSIM.-- E me da uma saraivada de socos e ponta pés.-- SUA MÃE NÃO LHE BATE E NÃO TE ENSINA A NÃO SER CURIOSA NÃO É? -- Ele grita na minha cara e se ajoelha.

-- NÃO ela não me bateu e NEM me ensinou isso, sabe por que? -- Tento me levantar mais em vão.-- POR QUE ELA ESTÁ MORTA.-- Grito a última frase como um pedido de ajuda e ele se levanta bruscamente, olha pra mim com olhos arregalados e pra suas mãos e sai. Atordoado pela rua, mas sai.

Ele sai? Sai e me deixa aqui espancada por ele, e ao lado de um cadáver?
Ora mas o que você esperava? Que ele lhe fizesse um chá?

Eu não estou conseguindo me mexer direito, eu não sinto nada, so vergonha de mim, e raiva MUITA raiva dele. Ele pode ser um humano perdido, mas tem que saber que além dele os humanos ou seres vivos sentem dor. E dor é uma boa palavra pra me distinguir. Eu quero me ver longe desse mostro pra sempre, realmente ele não é bom pra mim. Sinto nojo dele e de todos.

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OLAAA FAZ MUITO TEMPO QUE EU NÃO ATUALIZO... ESSE É MINÚSCULO, MAS MAIS TARDE POSTO OUTRO. ESTOU MUITO OCUPADA ESSES DIAS, MAS VOU POSTAR MAIS :-D

Meu bad boy [H.S]Onde histórias criam vida. Descubra agora