Oh, Daddy? •chensung•

Descobri o que é Daddykink

Jisung rodeava a cama com muitas dúvidas em sua cabeça, por quê Chenle estava se vestindo com aquilo, por quê ele o chamou para ir até sua casa para explicar algo tão... Sem explicação. A cabeça de Jisung estava uma bagunça, e aquilo era um fato.

— J-Jisung o quê 'tá fazendo aqui? – Chenle entrou no quarto com uma camiseta e um shorts.

— Eu só vim para o seu quarto, achei que seria melhor ficar mais confortável aqui – Jisung não deixou de notar o desespero de Chenle ao ver que suas roupas ainda estavam na cama.

— M-mas, É m-melhor descermos – Chenle dizia enquanto pegava todos aqueles adereços da cama pronto para guardar tudo...

Quando Jisung segurou seu antebraço e se aproximou.

— Vamos ficar por aqui mesmo – sussurrou próximo ao ouvido do mais baixo. Aquele garoto estava brincando com sigo? Chenle se sentia um pecador a cada segundo que se arrepiava pelos toques angelicais de Jisung.

— Jisung, não torne as coisas mais difíceis do que já estão... – Chenle disse fechando os olhos assim que Jisung passou a sentir seu aroma pelo pescoço.

— Le... Você cheira tão bem – Chenle mordeu os lábios sentindo o garoto agora o agarrar pela cintura.

— J-jisung, para – se soltou do abraço, Jisung não iria insistir, apenas se sentou na cama um pouco cabisbaixo esperando Chenle se pronunciar.

— Eu descobri o quê é daddykink... – Chenle começou e Jisung levantou seu olhar para o menor prestando atenção em tudo – é tipo um jogo, Sung... Um jogo sexual. Uma relação entre o ativo e o passivo, onde o ativo é o dominador, é mais conhecido como daddy, que dá ordens para o passivo, que na verdade é o submisso, aceita as ordens, sem pestanejar ou reclamar.

— Até aí tudo bem, mas...

— Deixa eu terminar Sung... – disse um pouco irritado interrompendo Jisung antes de continuar – os dois vivem em uma relação um pouco, diferente, o babyboy que é o passivo, faz tudo o quê o seu daddy manda, obedece todas as ordens. E se não obedecer... Recebe uma punição, e dependendo da situação a punição pode ser muito severa.

Chenle se calou por um instante, se perguntando por quê estava fazendo aquilo, não, ele não tinha como continuar com aquilo.

— Chenle? – Jisung o chamou e este apenas abaixou a cabeça se recusando a olhar para o mais novo.

— Não consigo mais contar... Pega o meu notebook e olha – Chenle deu as costas colocando sua mão na boca sem que Jisung visse. Sim, ele estava chorando, e estava prestes a soluçar se não pressionasse a mão contra a boca.

Jisung pegou o notebook no canto da cama e viu que estava ligado em uma página no Google, esta que continha informações concretas de tudo o quê Chenle falou entre outras outras que Jisung fez questão de ler. O site não era muito informativo, era mais como um site pornô, havia categorias bastante peculiares e todos os tipos de vídeos que você pudesse imaginar, mas aquilo não interessava Jisung, em nenhum momento parou de ler o tópico sentindo um leve calafrio. Aquilo tudo era bastante... Interessante ao seu ver.

Quando terminou, se virou para o mais baixo que agora estava sentado no chão encostado na parede olhando para o incrível teto branco.

— Eu... – Chenle fitou Jisung – eu agora sei o quê é e nossa, como eu fui idiota só de pensar que era uma guerra intergaláctica – riu fraco fazendo Chenle dar um breve sorriso – e o Taeil que fez a gente passar aquela vergonha, aqueles senhores secando a gente, nossa, agora eu entendo.

Jisung levantou da cama indo em direção do mais baixo logo se sentando em sua frente encarando as orbes obscuras.

— Deve ser por isso que está chateado comigo não? – continuou – por ter sido um completo idiota e ter feito você ir até aquele bar estranho.

Chenle respirou fundo e assentiu em concordância, quando na verdade, o que mais queria era dizer que o mais novo estava errado.

— Sim, Sung, era isso – disse com aquele famoso nó na garganta.

— Poxa, então, me desculpa – disse Jisung abraçando o castanho dando em seguida um beijo em sua testa – por favor?

Chenle segurou suas lágrimas mais uma vez antes de retribuir o abraço, ele não queria perder Jisung, não conseguia nem cogitar aquela possibilidade, e para não perder ele, teria que parar com aquele fetiche absurdo de sentir Jisung lhe dar boas palmadas por cima da sua própria minissaia ou até mesmo, sem ela.

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Esse é o meu cap favorito :'3, perfeitoh demais