Não é um adeus - Último

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Algumas dendos do capítulo:

Assim: Já aconteceu

Assim: Presente

Taok? Vamo lá, boa leitura.

***************
Hoje era o primeiro dia de visita ao psicólogo, Jisung precisou se esforçar um pouco para entrar naquela sala, ele sequer conhecia a doutora. O que o fez entrar além de toda a insistência de Taeil, foi os pensamentos vagos em Chenle, estava lá por ele certo? Então porquê relutava tanto...

— Olá... Park Jisung não é? Seja bem-vindo.

Jisung assentiu sentando na cadeira logo em seguida.

Ficaram alguns minutos em silêncio enquanto a moça preparava sua papelada. O mais novo até pensou se ela iria peguntar alguma coisa, mas ela ficou parada, apenas mantendo contato visual com Jisung e com a papelada.

E foi assim que se passou uma hora. O silêncio pairando pela sala, com o único ruído do ar-condicionado.

— Você não vai me perguntar nada? –quebrou o silêncio.

— Você quer falar?

E ela continuou calada até que o tempo da terapia tivesse acabado, a mulher deu um bom dia ao garoto e se despediu...

[•••]

"Obrigado não parece ser o suficiente, mas mesmo assim me sinto triste por escrever toda minha gratidão em uma folha de papel. Bom, você deve estar se perguntando aonde está Park Jisung, eu queria que soubesse que estou aqui e sempre estarei, não é um adeus, eu vou voltar pra te buscar, assim podemos ser felizes. A todo tempo tente rir e recordar de mim, é uma forma de matar a saudade e você ir para uma faculdade, uma que você sempre quis, faça isso por você. Eu vou sempre estar te apoiando, você sabe? Seus olhos são o meu caminho de guia, então não quero que os encharque com lágrimas, eu sei que quando rever você estará no nosso lugar e sua mão encontrarei, será o nosso momento, afinal não é um adeus - Com amor, Sung".

Já se faziam 6 meses desde aquela carta, a cada dia uma porcentagem da sua mente desistia, a cada dia um nó dentro de si desatava, Chenle perdia as esperanças.

Descia as escadas do prédio alto da sua faculdade indo em direção a um restaurante do outro lado da rua, este onde avistou Jungwoo através do vidro sentado em uma cadeira.

Sorriu entrando no restaurante para se juntar a ele, no mesmo instante avistou duas pessoas sentadas na mesa também, não havia percebido mas, estavam junto ao seu amigo. Essas pessoas que reconhecia muito bem.

Johnny e Ten.

Chenle caminhou até eles sorrindo, fazia tempo que não havia visto aqueles rostos de desesperados.

— Chenleeee!! – Ten gritou.

— Oi, o que estão fazendo aqui? – recebeu um abraço apertado seguido do outro.

— Viemos entrar na faculdade também não tá vendo? – Johnny falou com ironia.

Ten socou o ombro de Johnny fazendo o mesmo gemer de dor e sentar de volta na cadeira.

— Senta aí, vamos conversar.

Chenle se sentou e beijou a bochecha de Jungwoo desejando boa tarde a ele.

— Como é que tá com o Lucas? – perguntou aleatoriamente.

Jungwoo ficou calado pensando na resposta e então decidiu mostrar as diversas mensagens e ligações perdidas.

Oh, Daddy? •chensung•Onde histórias criam vida. Descubra agora