IX

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🌊PERCY🌊

— Nancy Bobofit — Thalia disse e Grover e eu começam os a rir junto com ela, lembrando do incidente da fonte com Nancy Bobofit, enquanto Annabeth nos olhava sem entender, bebendo um gole do vinho que Thalia havia comprado, o mais barato que ela achara no supermercado, como em todas as outras vezes em que tivemos uma noite da pizza, e pensar que ela tomava só os melhores vinhos com a Annabeth...

Discorro então sobre o ocorrido, desde o início, ressaltando os melhores pontos, fazendo-a rir também.

— E o que aconteceu depois? — A loira me perguntou, entre risos, parecendo realmente curiosa sobre meu desastre.

— A Sra. Dodds me levou para a detenção. Ela me odiava, tenho certeza que ela e a Bobofit tinham um clube secreto chamado "Eu Odeio Percy Jackson" — contei, fazendo-a rir ainda mais.

— Percy não, Perseu — Grover me corrigiu.

— Com certeza! — Rimos mais — Por alguma razão elas adoravam me chamar de Perseu.

— Acho que talvez seja porque você odeia que te chamem de Perseu?! — Thalia sugeriu e eu não consegui discordar. — A pizza acabou — ela cantarolou, quando as risadas acabaram, olhando para Annabeth, que se levantou sorrindo e seguiu para a cozinha para fazer a pizza final e finalizar as pizzas da noite da pizza.

Thalia, Grover e eu continuamos conversando e lembrando de coisas que aconteceram na escola, alguns minutos depois, Annabeth se juntou a nós novamente e ela é Thalia contaram algumas sobre quando elas estudavam juntas, acabei até ouvindo algumas coisas boas sobre Luke, o que eu achava ser impossível, vindo de Thalia.

— E então, por que essa pizza é tão famosa? — Grover perguntou às garotas, mudando de assunto enquanto enchia novamente a sua taça de vinho.

— Ela é maravilhosa! — Thalia respondeu, energeticamente — E Annie diz que apenas joga os ingredientes na massa. — ela parecia indignada com o fato, o que me fez sorrir.

— Mas é o que eu faço — a loira se defendeu.

— Eu ainda duvido disso, mas.. — a morena falou, dando de ombros.

— A receita é da minha mãe, se quiserem saber se tem ou não algum segredo, vocês têm que perguntar a ela, apenas me foi ensinaram a fazer a receita — Annie deu de ombros.

— Percy, seu pai conhece a Athena, não? — Thalia me perguntou, parecendo se lembrar de quem nossos pais eram — Acha que ele poderia ver com ela?

— Claro, e eu tenho certeza que a resposta que ela vai nos dar tem a ver com algum veneno, espero que queira morrer — disse e notei que Grover estava um pouco confuso com tudo aquilo. — A mãe da Annie é a Athena.

A Athena? — Ele levou os dedos indicadores ao lado da cabeça, imitando o diabo, e eu assenti. — Oh, o mundo é realmente pequeno — o sorriso que ele abriu já me dava uma noção do que ele estava pensando. — Adoro as histórias do tio Popo sobre ela — agora seu sorriso havia mudado para sonhador.

— Devo me preocupar? — A loira me olhou, sorrindo, certeza que ela já tinha uma noção do que nos era contado sobre a arquiteta em questão.

— Bem... meu pai não a vê como uma santa — eu disse e ela riu.

— Eu fico imaginando se isso tudo não é tesão reprimido — Annie divagou e foi minha vez de rir.

Conversamos durante a noite toda sobre os mais variados assunto. Quando Thalita e Grover foram dormir, o sol não estava muito longe de nascer, então decidi ir para a praia, levando Annabeth, junto com a minha prancha e a de Thalia. O nascer do sol em Staten Island era lindo.

— Percy, eu sou péssima nisso! — Ela disse quando coloquei as pranchas sobre a água, que já batia um nossas cinturas.

— Não vamos surfar — expliquei. — Só quero te mostrar uma das coisas mais bonitas que você vai ver — a ajudei a subir na prancha de Thalia e então fiz o mesmo na minha. — Apenas reme, dessa forma — eu me deitei na prancha, comecei a nadar, me afastando do litoral e ela me seguiu.

Quando achei que já estávamos a uma boa distância da praia, parei, me deitando na prancha com os braços embaixo da minha cabeça. Ficamos parados de frente para o horizonte e após alguns minutos em que ficamos conversando um pouco, os raios de sol começavam a tomar conta do céu, deixando-o em tons alaranjados e a água clara do oceanos refletia a palheta como um perfeito espelho. Olhei para Annie e ela tinha os olhos fixos na imagem a nossa frente. Seus cachos loiros levemente molhados pareciam brilhar levemente a fraca luz do sol. A mesma notou que eu estava observando-a e virou o rosto para mim, sorrindo.

— É realmente lindo — ela diz, se deitando também sobre a prancha, que acaba virando, fazendo a loira cair na água.

Não deixo de rir com seu olhar frustrado ao emergir da água e apoiar os braços cruzados sobre a prancha para não afundar. Annabeth desiste de manter a pose e acaba rindo junto comigo. Ficamos mais uns minutos na água antes de voltarmos para casa.

Milk ShakespeareOnde histórias criam vida. Descubra agora