Capítulo X

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- Vamos combinar de você não da barraco mais? - perguntou irônico me olhando

- Se você que fingir que sua moto é puleiro pra ficar carregando galinha pra tudo que é lado, é contigo mesmo - falei séria

- É minha passageira cara, se arruma confusão até com amiga minha mano - falou negando com a cabeça

- Já te disse que puta não tem amigo, puta tem cliente. E outra se você quer é problema seu, fica querendo carregar essa piranhas que você comia. Só te digo uma coisa não vou ficar andando de moto com você enquanto tiver trabalhando, só vou andar agora se for pra sair nos dois - falei séria

- E vai andar com quem? - perguntou sério

- Com qualquer um, se eu te pegar perto da Evelyn de novo eu vou fazer bem pior - falei alertando

- Se é muito barraqueira cara - falou rindo

- Barraqueira não apenas não sou idiota igual muitas que aguenta tudo calada, você pensa que eu sou idiota? Tudo que é piranha se diz que é passageira - falei irritada

- É meu trabalho! - falou irritado

- Ta bom Diogo vou arrumar um trabalho que eu tenha muito contato com homem - falei irônica

- Se num é doida - falou sério

- Testa pra ver - falei sorrindo

Dias depois da confusão o Dioguinho resolveu me arrastar par a um baile no Final Feliz, mesmo não querendo muito ir acabei aceitando. Tinha acabado de me arrumar e tirado minha clássica foto, fiquei enrolando e o Dioguinho me chamou no portão.

- Pode trocar - falou assim que me viu

- Você é um homem ou um rato? - perguntei séria fechando o portão

- Homem porra! - falou como se fosse óbvio

- Então para de graça que eu sou sua, e se alguém tentar tomar aja como um homem - falei e ele bufou

- Se é muito engraçada - falou irônico - Tô doido pra te beijar mas essa porra de batom ai - falou reclamando

- Para que você sabe que eu só uso batom que não transfere quando estou com você. Qual seu problema que está estressado assim? - perguntei abraçando ele pelo pescoço

- Briguei com a minha mãe - falou cheirando meu pescoço

- Nossa amor! Tem certeza que ainda quer ir? - perguntei encarando ele

- Tenho, vamos! - falou e subimos na moto

Chegamos no baile e ele foi pra perto de uns amigos dele, quando o baile começou a animar comecei a dançar de leve ao lado dele e ele ficou me encarando.

- Para né - falou dando um gole na bebida

- Me chamou pra que então pra ficar igual um poste aqui? - perguntei séria

- Só não precisa dançar - falou como se fosse óbvio

- Eu já não queria vim, agora que eu tô aqui não venha me encher - falei saindo sem deixar ele falar

Fui em uma barraca e comprei uma bebida pra mim, fiquei encostada na parede dançando e da onde eu estava via perfeitamente ele que estava com maior cara de cú mas estava conversando com os amigos dele.

- Um delícia dessa sozinha? - perguntou uma voz conhecida e quando eu fui virar era a Bruna

- Que susto ridícula - falei dando um tapa leve no braço dela

- Está aí assim com essa cara porque? E o que o seu boy está fazendo sozinho no baile? - perguntou de uma vez

- Me estressei. Eu já não queria vim mas eu vim porque ele sempre vai comigo pra tudo que é canto mesmo sem está afim, agora chega aqui e quando estava começando a me animar e dançar de leve ao lado dele o bonito fica embarreirando saí logo de lá - falei bebendo minha bebida

- Você é muito estressada mano, da ou bebe que passa - falou me fazendo rir

- E você ridícula está aqui sozinha? - perguntei olhando pra ela

- Vim com o meu boy mas ele fica de graça falando que os caras tão olhando pra mim, mandei logo confiar no taco dele - falou estressada e deu um golão na bebida

- Esses homens hoje estão querendo treta - falei e ela me olhou rindo

- Se ele ficar de graça arrumo um nevoeiro aqui mesmo, o bonito lá odeia passar vergonha e barraco então piorou - falou rindo me fazendo rir também

- O Dioguinho também, fiz ele passar um esses dias - falei e contei

- Tem que fazer mesmo amiga, também já fiz o meu passar uma vergonha bonita. Agora vamos dançar e deixar esses boys estressados pra lá - falou me puxando e ficamos dançando juntas mas na disciplina pois temos namorados.

Fiquei dançando maior tempão com a Bruna e da onde eu estava dava pra ver o Dioguinho e que lindo ele ficou na dele e sem da papo para as putas que quase jogavam na cara dele.

- Amiga vou atrás do meu boy, porque eu não posso largar ele sozinho e eu estou com vontade de beijar - falou me fazendo rir

- Ta bom, também vou atrás do meu! - falei e nos despedimos

- E essa cara de cú ai? - perguntei no ouvido dele abraçando o mesmo por trás

- Cara de quem tem uma namorada que da perdido - falou emburrado virando pra me olhar mas eu continuei abraçada nele

- Você fica cheio de graça, fui pegar uma bebida e encontrei a Bruna - falei explicando

- Mas ficou dançando que eu vi - falou sério

- Se viu mesmo sabe que eu não fiz nada demais, na boa Diogo não estou afim de discutir com você, sei que você já está estressado por conta do lance com a sua mãe mas se continuar assim é melhor irmos embora do que ficar nessa - falei séria

- Me da raiva ver você dançando e todo mundo olhando - falou bebendo o que tinha no copo

- Eu estava do seu lado naquela hora cara, se sabe que em principalmente baile de favela ninguém mexe com mulher que esteja do lado de homem porque nem se sabe quem é quem. Quanto a olhar meu amor isso não podemos fazer nada - falei dando um selinho nele

- Eu juro que eu vou tentar controlar - falou beijando minha testa

- Ta bom amor! Vamos pra casa? - pedi olhando pra ele

-Vamos quero te usar hoje - falou no meu ouvido e mordeu minha orelha

- Que podre Diogo! - falei rindo

- Posso ser podre e escroto mas você gosta desse vagabundo aqui - falou se gabando

- Muito vagabundo! O putão dos putões, mister vagabundo - falei rindo

- As mira pira num moto taxi vagabundo, as cocotinhas tudo querendo um moto taxi - falou rindo

- Para de graça. Você é vagabundo mas é meu! - falei dando um tapinha de leve no rosto dele e apertando

- Todo seu princesa - falou e me beijou.

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