- Diogo Narrando -
Fiquei no churrasco bebendo e como eu disse pra Carol só tinha parceiro lá, depois de falar com ela no telefone fiquei mais algum tempo lá bebendo mas depois fiquei só conversando mesmo. Quando foi 01:30 da manhã mais ou menos eu decidi ir embora, chegando em casa fui direto pro quarto encontrei a Carol dormindo e tinha uns papéis perto da bolsa dela que estava na mesinha do notebook. Peguei os papeis pra olhar e era uns exames com nome dela e a data de hoje.
- Puta que pariu! - falo vendo os exames e uma receita - Ela estava mesmo passando mal - falo arrependido - Carol - falo sentando ao lado dela e chamando ela baixinho
- Hum? - perguntou resmungando
- O que você tem? - perguntei preocupado
- Tô melhor já - falou cobrindo o rosto
- Eu sou muito idiota - falo com raiva
- Carol Narrando -
Acordei com o despertador tocando pra eu tomar o remédio, levantei e não tinha nem sinal do Diogo no quarto, fui pra cozinha e tomei um leve susto quando vi o mesmo encostado na pia.
- Meu Deus! - falo colocando a mão no peito
- Não queria te assustar, desculpa! - falou me olhando
- Tudo bem - falo pegando a água e tomando o remédio
- O que você teve? - perguntou me olhando
- O médico disse que eu tô com infecção urinária - falo explicando
- É grave pro bebê? - perguntou receoso
- Se eu tomar os cuidados certos não - falo
- Quem te levou ontem no hospital? - perguntou puxando uma cadeira e se sentando
- O Pedro - falo me sentando
- Depois agradecer a ele - falou olhando pra baixo - Olha Carol me desculpa de verdade por ter sido um irresponsável, eu deveria ter vindo pra casa - falou em tom arrependido
- Diogo, nada do que você falar vai mudar o que aconteceu. Você vacilou? Vacilou! Eu tô chateada? Tô sim! Mas eu não quero encarar isso como um problema pro nosso namoro, eu só quero te pedir pra parar de ser tão impulsivo. Você faz as coisas e não pensa nas consequências - falo de forma calma
- Eu prometo que vou tentar mudar, sei lá eu sempre fui assim e já está mais do que na hora deu mudar esse meu jeito - falou sério
- Você vai conseguir - falo sorrindo fraco - Você acredita que ontem o bebê estava disposto a mostrar o sexo - falo mudando de assunto
- E ai qual é? - perguntou ancioso
- Eu não quis saber - falo dando de ombros
- Porque? - perguntou incrédulo
- Porque eu quero descobrir quando você tiver junto, não acho certo ser separado e eu quero dividir esse momento com você - falo explicando
- Na próxima consulta quem sabe nós descobrimos - falou esperançoso - Preferência de sexo? - perguntou me olhando
- Se sabe qual é - falo sorrindo
- O bebê do papai - começou a falar e se abaixou ficando no meio das minhas pernas - Seja bonzinho com o papai e com a mamãe, na próxima vez que o tio for mostrar você pra gente deixa a gente saber se é um muleque ou uma princesa - falou alisando minha barriga e algumas lágrimas caíram ao ver pela primeira vez ele falar com o nosso bebê
Com o passar do tempos nós vamos amadurecendo e descobrimos que nem sempre a melhor saída é gritar, xingar e jogar acusações na cara do outro, por mais que essa seja a vontade, as vezes uma simples conversa resolve e nos poupa de um grande problema. Eu demorei pra descobrir isso mas hoje eu vejo que nem sempre vai adiantar eu gritar e brigar com o Diogo.
- Diogo Narrando -
Eu sei que a Carol me desculpou mas eu não consigo em perdoar pela besteira que fiz. Desde que eu comecei a ficar com a Carol eu me fiz uma promessa de que sempre iria proteger ela de qualquer problema. Eu tinha vacilado feio com a minha morena, eu estava mais do que arrependido.
- Que cara é essa menino? - perguntou minha mãe chegando na sala
- Mãe, eu vacilei feio com a Carol - falo olhando pra ela que logo me olhou de cara feia
- O que você fez? - perguntou de cara fechada
- Lembra que semana passada eu fui em churrasco no Cadu? - perguntei e ela assentiu e eu logo contei tudo
- Quantas vezes eu já disse pra você ser menos impulsivo? Milhões de vezes! Você é assim desde de pequeno, incrível! - falou respirando fundo
- Eu mãe mas eu tô bolado - falo chateado
- Com o que? - perguntou sem entender
- Com a situação mãe, eu sei que ela me desculpou mas eu ainda tô chateado com a minha vacilação - falo explicando
- Aonde você quer chegar? - perguntou me olhando
- Eu quero fazer alguma coisa com a Carol - falo pensativo
- Tipo? - perguntou curiosa
- Tipo esses programinhas bestas de casal - falo olhando pra ela
- Ela ta na faculdade, né? - perguntou e eu confirmei - Você vai buscar ela, como sempre, depois você vai com ela para o shopping e assistem um filme e depois jantam por lá mesmo e ficam dando uma volta - falou explicando
- Não é muito simples não? - perguntei meio incerto
- Tem tempo que vocês não curtem essa coisa mais casal e fora que fazer isso no meio da semana e sem ela está esperando vai ser bem legal - falou convicta
- Você ta certa coroa - falou animado
- Sempre tô! Agora coloca essa televisão na minha novela - falou me olhando
- Mandona - falo resmungando e entrego o controle pra ela
- Diogo, não me testa que eu te bato hein - falo me olhando de canto de olho
- Bate nada, mandona! - falo rindo no final e me levanto indo em direção ao corredor e quando olho pra trás ela me taca o chinelo mas eu consigo desviar a tempo e começo a rir - Ta ruim de mira! É a idade, só pode - falo rindo
- Garoto, some! - falou gritando
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É Vagabundo mas é meu!
FanfictionEscritora: Ana Souza • Responsável pela história: Ana Caroline Capa: sophiadelrey • + 16 | Carolina tem 16 anos e mora com os pais na baixada, e na esquina de sua casa tinha um ponto de moto táxi, no qual trabalhava o Diogo ou Dioguinho como era con...