Capítulo XXXIV

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- Diogo Narrando -

- E ai se decidiu com a Carol? - perguntou Wesley

- Combinamos que vamos casar depois da faculdade - falei tomando um gole da minha cerveja

- Mano eu juro que quero está vivo pra ver isso - Wesley falou rindo

- Não só vai está vivo como vai está ao meu lado como padrinho - falei dando um tapa no ombro dele

- Porra parceiro que honra - falou sorrindo

- Quem diria que eu iria pensar em casar com aquela marrentinha - falo sorrindo

- Na real se sempre quis algo sério com ela? - perguntou me olhando

- De início queria só pegar mesmo mas depois percebi que ela era diferente das mina que moram por aqui e depois que a gente ficou pela primeira vez então percebi que era aquela mina que eu queria - falo explicando

- Ela é uma mina de fé mesmo - falou concordando

- Eu já vacilei com ela mas eu tive a chance de mudar e amadurecemos juntos - falo bebendo mais

- Amadureceu mesmo porque vocês eram muito ciumentos e hoje nem rola tanto ciúmes mais - falou concordando

- Eu confio no meu taco e na minha morena - falo sorrindo

- Tem que confiar né - falou rindo

Estava em uma discussão no meio da rua com o Diogo. Motivo? Tinha uma piranha dando em cima dele e ele de boa ouvindo tudo e sem da um passa fora nela.

- Você poderia sim ter dado um passa fora - falei nervosa

- VAI TOMAR NO CÚ CAROLINA! - falo gritando me assustando

- Para de gritar eu estou do seu lado - falei irritada

- Não paro não, mano cansei vai se fuder você e o seu ciúmes. Porra é sempre a mesma coisa, quantas provas mais você quer pra saber que eu te amo - continuo falando alto

- Acontece que se tivesse sido um cara ali você estaria me enchendo com os seus ciúmes - falo aumentando a voz

- Cansei disso Carolina - falou subindo na moto e ligando

- Diogo não me deixa aqui sozinha - falei quase chorando pois estávamos perto de uma festa mas estava tudo deserto e escuro

- Se vira! - falou frio e arrancou com a moto.

Quando o Diogo me deixou ali eu fiquei sem rumo e pra piorar começou a chover. Não passava táxi, carro e nem moto táxi ali e então tive ir andando mesmo.

- Meu Deus não deixa nada acontecer comigo - falei sussurrando já deixando algumas lágrimas caírem por causa do medo. Faltando algumas ruas pra minha casa eu percebi que tinha alguém andando atrás de mim o que me deixou morrendo de medo

- Ei gatinha não grita e nem tenta nada - escutei uma voz séria dizendo e encostando o cano da arma na mina cintura mas logo veio um outro cara na minha frente

- O que vocês querem? - perguntei tremendo

- Passa o que tiver de valor - falo me encostando na parede e eu fui entregando tudo pra eles enquanto o outro passava a arma no meu corpo o que me deixou mais assustada fazendo toda a tentativa de estupro passar na minha cabeça. Fiquei branca e sem reação ao lembrar de tudo que aconteceu

- Mano a mina acho que está tendo um troço - falou o que passava a arma no meu corpo - Ela ta gelada e sem reação - falou desperado

- Bora caralho! - falou o outro e eles saírem entrando em um beco e nessa hora finalmente consegui voltar a respirar

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