Capítulo XII

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Acordamos tarde no dia seguinte e o Diogo logo teve que ir embora, mas mesmo assim dei uma faxina em toda casa e ela ficou limpíssima e eu super cansada. Depois de arrumar a casa tomei um banho e fiquei deitada vendo TV até o Diogo mandar mensagem pedindo pra abrir o portão.

- Nossa mas você não vive sem mim - falei debochando

- Se sabe que não - falou me dando um selinho

- Veio fazer o que aqui? Não querendo ser grossa - falei rindo no final

- Vim ficar com você! Aqui o que eu trouxe pra você - falou me entregando uma sacola do burger king e um de milk shake

- Ai que amor - falei dando um selinho nele e pegando

- Eu sei ser cavalheiro amor - falou me fazendo rir

Sentamos no chão para comer e ficamos conversando e rindo.

- Se não sabe o desejo que eu estava disso - falei ao terminar de comer

- Desejo? - perguntou tossindo já que se engasgou com o milk shake

- Vontade - falei corrigindo e rindo - É modo de falar amor - falei explicando

- UFA! Falar nisso a gente nunca usou camisinha, você toma alguma coisa? - perguntou sério

- Lógico menino - falei como se fosse óbvio

- Vai saber - falou dando de ombros

- Se eu fosse ter filho agora não seria por vontade própria - falei

- Já eu não quero ter filho agora nem morto - falou sério

- Ata! E o lance com a sua mãe? - perguntei mudando de assunto

- Já estamos bem - falou sorrindo

- Que bom! - falei e fui jogar as coisas fora.

- Se ficou estranha do nada - falou me observando quando voltei

- Eu tô normal Diogo - falei dando de ombros

- Se você diz - falou desconfiado

- É tô dizendo - falei

- O Hugo vai ser pai - falou do nada

- Bom pra ele - falei sorrindo fraco

- Bom? Maluco acabou com a vida - falou rindo sarcástico

- Ele acabou com a vida? Até onde eu sei ele trabalha, ele mora sozinho e tudo mais. Se alguém "acabou" com a vida é a Mariana que tem 15 ou seja 7 a menos que ele - falei como se fosse óbvio

- Ela tinha que tomar remédio - falou como se fosse óbvio

- E ele tinha que encapar o pau dele - falei

- Transar de borracha é ruim pra caralho - falou fazendo careta

- Pois então é assim que vamos transar agora, porque eu não tô afim de ser mãe, porque tem chances de o remédio falhar ou eu esquecer, e você até onde eu sei não é um pouco afim de ser pai - falei séria

- Vou botar borracha nenhuma - falou sério

- Então não fazemos nada - falei sorrindo irônica

- Mano ridículo você fazer isso, não sei pra que eu fui abrir minha boca sobre essa parada - falou negando com a cabeça

- Ridículo é você achar que gravidez é culpa só da mulher - falei séria.

- Vamos parar com esse assunto morena - falou deitando ao meu lado no chão

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