No dia seguinte acordei por voltas das dez da manhã e fui direto pra casa da Carol, chegando lá a mãe dela estava fazendo umas coisas na cozinha.
- Que bom que veio meu filho - falou minha sogra.
- Aconteceu alguma coisa sogra? - perguntei estranhando.
- Me ligaram do hospital e eu preciso ir lá mas se não tivesse ninguém pra ficar com a Carol eu não iria mas já que você chegou - falou mexendo em uma bolsa.
- Pode ir na fé que eu cuido dela como se fosse minha vida, ela minha minha vida! - falei sorrindo no final.
- Eu sei que se cuida bem dela, vou lá então! - falou saindo mas voltou olhando para trás - Se cuida meu filho! - falou e eu assenti.
Fui para o quarto da Carol e a mesma estava deitada vendo TV.
- Pode sorrir que o mais gostoso está na área - falei enquanto entrava na tentativa da mesma rir e deu certo.
- Mais convencido? - perguntou sentando na cama enrolada no cobertor.
- Olha que você concorda em mocinha - falei apertando o nariz dela e dando um selinho demorado.
- Sou obrigada a concorda com isso - falou rindo fraco.
- Você está melhor? - perguntei me enfiando embaixo da coberta.
- Graças aos meus pais, meus amigos e você claro estou me sentindo bem melhor - falou sorrindo me olhando.
- Se sabe que eu faço que posso - falei puxando pela mão pra deitar comigo.
- Eu sei e sei também que você sempre faz o melhor - falou deitando por cima do meu corpo e colocando o rosto no meu pescoço.
- Nada mais que minha obrigação amor - falo fazendo cafuné nela.
A Carol foi tomar um banho e eu fiquei vendo TV no quarto dela até que chegou uma mensagem no meu celular desviando minha atenção.
- Whatsapp On -
Wesley: O cara quer comer e ai?
Diogo: Comida ou água só se ele pagar boquete no Marcão
Wesley: kkkkkkk fechou então
Diogo: kkkkk
- Whatsapp Off -
- É horrível ter que passar esses remédios todos nos cortes - escutei a Carol falar e olhei ela vinha penteando o cabelo e com os remédios na mão.
- Isso ai tira a marca? - perguntei bloqueando o celular.
- Eu acho que é só pra doer e não infeccionar, depois minha mãe vai comprar a pomada pra tirar a marca - falou sentando na cama e penteando o cabelo.
- Mas até que no rosto foi a mais "suave" - falou olhando.
- Verdade mas graças a Deus não aconteceu o pior. Amor depoisneu bem queria falar com o Wesley - falou mordendo o lábio com medo da minha reação.
- Depois eu mando mensagem pra ele e falo - falei concordando.
- Ta bom! Sabe eu fiquei com tanto medo de morrer e não ver mais vocês - falo me olhando - No início eu tentei escapar mas sabe quando você percebe que não tem jeito? - perguntou e eu assenti - Quando eu pensei que ele fosse me estuprar eu ouvi o barulho da moto - falo sorrindo fraco.
- Isso é coisa de Deus amor - falo sorrindo de lado.
- Graças a ele e ao Wesley eu estou aqui bem e sem nenhum dano maior pra perturbar todos vocês - falou rindo no final.
- Poxa me perturbar? Caralho! - falo brincando.
- Claro amor! - fala como se fosse óbvio
- E pra me da carinho? - pergunto sorrindo.
- Te da muito carinho, amor, atenção e muito mais - fala sorrindo.
- Que carinhosa - falo apertando a bochecha dela formando um bico e dei um selinho demorado.
- Ai amor - fala passando a mão no corte do rosto.
- Desculpa esqueci - falo dando um beijo no rosto dela.
- Precisa se desculpar não - falou.
- Você está bem carinhosa sabia? - pergunto.
- Eu te falei que pensei que iria morrer e tudo isso me fez ver o tão errado eu te tratava sabe - falo sorrindo fraco.
- Carol eu sei que é o seu jeito e também sei que muita gente acha errado o jeito que você me trata mas eu tô Foda-se sabe o porque? - perguntei e ela negou - Porque eu deixo deixo você me tratar assim, foi por esse jeito que eu me apaixonei e se eu me importasse já teria dado um basta - falo explicando.
- Mas eu sei que eu exagero - falou concluindo.
- Se quiser mudar pode mudar mas isso não vai alterar no meu amor - falo dando de ombros.
- Dioguinho para de ser assim se não eu te peço em casamento - falou brincando.
- Quer apertar minha coleira é? - pergunto rindo.
- Deixar bem apertada - falou brincando o que me fez rir.
Ficamos o resto do dia todo brincando e conversando.
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É Vagabundo mas é meu!
FanfictionEscritora: Ana Souza • Responsável pela história: Ana Caroline Capa: sophiadelrey • + 16 | Carolina tem 16 anos e mora com os pais na baixada, e na esquina de sua casa tinha um ponto de moto táxi, no qual trabalhava o Diogo ou Dioguinho como era con...