Assim que meu pai falou nós sentamos pra conversar.
- Diogo eu vou ser bem sincero com você - meu pai começou a falar sério - Você sabe que eu te acho um garoto de ouro e sempre tratou minha filha como uma princesa, mesmo quando ela te tratava mal - falou dando uma pausa - Eu quando deixo ela sair com você e principalmente quando eu permiti esse namoro foi porque eu confiei em você, coisa que você sempre me passou e nunca deixou a desejar. Eu não gostei nem um pouco da sua atitude, a Carolina tem pai e mãe presente, ela não é uma vagabunda largada na vida - meu pai continuou falando ainda calmo mas nervoso - Eu já tive a idade de vocês e sei muito bem que quando brigamos não queremos ver a cara do outro. Se você pegou ela aqui é aqui que você tem que deixar mesmo se brigarem - meu pai terminou de falar e estávamos todos em silêncio
- Eu sei que errei Marcelo e já pedi desculpas pra Carolina e peço pra vocês também, na hora deixei a raiva me dominar e não pensei nas consequências. Só Deus sabe como eu me arrependo do que eu fiz, se tivesse acontecido algo mais sério eu acho que me mataria - falou passando a mão na cabeça - Eu peço que vocês não percam a confiança que depositaram em mim, aquilo foi um ato impensado e que eu não vou fazer nunca mais - falou olhando para os meus pais
- Eu vou te da um voto de confiança porque gosto de você mas se magoar minha princesa - falou sério dando uma pausa - Eu vou ser obrigado a te arrebentar - falo mais sereno e me fez rir baixinho
- Marcelo isso é coisa que se fale - falou minha mãe dando um tapa no braço dele
- Tô só sendo sincero - falou indiferente
- Ah e eu vou ficar parado apanhando - falou Diogo rindo
- Você não vai fazer isso né papai - falei sentando no colo dele e abraçando o mesmo
- Se ele fizer minha princesa chorar sim - falou me abraçando
- Carol menos poxa - falou Diogo com falso ciúmes
- Olha amor ele tem ciúmes dela igual você - falou minha mãe implicando
- Esses homens são muito ciumentos mamãe - falo soltando meu pai
- Nem fala filha - fala minha mãe fazendo careta - Você acredita que seu pai até hoje reclama das minhas roupas - falou rindo
- Vou reclamar sempre - falou como se fosse óbvio
- Tem que cuidar sogra - falou Diogo rindo
- Sei cuidar - falou minha mãe
Estava deitada toda enrolada pois não estava me sentindo bem, o quarto estava todo escuro e gelado por causa do ar. Fiquei prestando atenção no filme que estava passando na TV até que alguém abre a portão e quando vejo é o Diogo.
- O que você tem? - perguntou preocupado deitando ao meu lado e se enfiando nas cobertas comigo
- Tô me sentindo bem não amor - falei baixo
- Eu peguei tão pesado assim naquele dia? - perguntou confuso
- Não. Quer dizer você pegou pesado mas não é isso - falei explicando
- É o que então? - perguntou me virando pra ele
- Não tô me sentindo bem - falei baixo
- Quer ir no médico? - perguntou alisando meu rosto
- Precisa não - falo colocando o rosto no pescoço dele
- Ta ardendo lá? - perguntou meio sem jeito
- Lá aonde? - perguntei sem entender
- Sua buceta Carol - falou óbvio
- Não amor - falo rindo fraco
- Tem comido besteira? - perguntou me puxando pra me olhar
- Interrogatório? - perguntei revirando os olhos
- Preocupação - falou sério - E agora me responda - falou
- Não tô Diogo - falo bufando
- Acho bom, te arrebento hein - falou apertando meu nariz
- Arrebenta nada - falo rindo
- Dúvida mesmo - falo sério e segurou meu rosto com força me dando um selinho - Te amo, vacilona! - falou alisando meu rosto
- Te amo, vacilão! - falo sorrindo.
- Carolina se sabe muito bem o motivo disso - fala Bruna me alertando quando saio do banheiro
- Tem nada demais aqui - falo me deitando na cama
- Só o tempo que eu tô sentada aqui você vomitou três vezes - falou séria
- Deve ser o meu problema de estômago - falo mudando de assunto
- Carol para de tentar se enganar, vai adiantar você fechar os olhos? - perguntou séria
- Eu tô com medo! - falei confessando baixo
- Medo de que? Se você tiver grávida esse vai ser o bebê mais amado do mundo - falou me olhando
- Tirando a parte que o pai fala pra quem quiser ouvir que não quer filho, amiga desde o início do nosso namoro ele fala isso. Se isso acontecer vai ser um erro, um grande erro! - falo derramando algumas lágrimas
- E dai que ele fala isso? Se ele honra o que tem no meio das pernas vai assumir e mesmo que ele não assuma vai ter um monte de gente apoiando - falou limpando meu rosto
- Sério me sinto muito burra sabe, mesmo eu tomando o remédio religiosamente eu deveria usar camisinha. Boba fui eu em cair no velho " Ai amor, sexo de borrachinha é ruim!" - falo me sentando
- Se aconteceu era porque estava nos planos de Deus e outra estamos só supondo que esteja grávida - falou tentando me animar
- Uai se mesma disse que está na cara - falei sem entender
- Esperança é a última que morre boba - falou me fazendo rir.
Depois de passar a tarde com a Bruna fui pra casa e tomei banho pra esperar o Diogo me buscar já que iríamos dormir na casa dele. Depois de un tempo ele chegou e fomos pra casa dele. Chegando lá ficamos na sala e ele ficou vendo um jogo qualquer de futebol enquanto eu estava pensativa com a possibilidade de ser mãe.
- O que houve? - perguntou me tirando dos pensamentos
- Como assim? - perguntei sem entender
- Está quieta - falou estranhando
- Tô normal amor - falei disfarçando e logo meu celular tocou despertando quando olhei era pra eu tomar o anticoncepcional - Vou lá tomar o remédio - falei me levantando
- Toma mesmo, já pensou se vem um filho - falou enquanto eu ia tomar o remédio
- E se por acaso eu engravidasse? - perguntei como quem não quer nada
- Papo doido Carolina - falo meio bolado
- Ué você é doido pra casar comigo mas não pensa em formar uma família? - perguntei me sentando ao lado dele
- Isso não faz parte dos meus planos - falou simples
- Se pensa assim não deveria casar - falo negando com a cabeça
- Porque? - perguntou estranhando
- Eu não quero ser mãe agora mas em algum momento da minha vida vou querer - falei dando de ombros
- Para de papo ruim cara eu hein - falou se virando pra mim e me dando um selinho demorado - Te amo, morena! - falou olhando nos meus olhos
- Te amo, moreno! - falo olhando nos olhos dele.
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É Vagabundo mas é meu!
FanfictionEscritora: Ana Souza • Responsável pela história: Ana Caroline Capa: sophiadelrey • + 16 | Carolina tem 16 anos e mora com os pais na baixada, e na esquina de sua casa tinha um ponto de moto táxi, no qual trabalhava o Diogo ou Dioguinho como era con...