Capítulo LXI

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Acordei cedinho por vontade própria mas depois de alguns minutos escutei o Felipe resmungando pela babá eletrônica. Me levantei e fui pro quarto dele, peguei o mesmo e voltei pro meu, dei um pouco de mamar pra ele e botei ele sentado na cama.

- Fica quietinho ai - falei indo pro banheiro lavar o rosto e assim que voltei vi o Felipe alisando o rosto do Dioguinho o que me fez sorrir, mas como ele é filho do Dioguinho tinha que aprontar, ele meteu um tapão na cara do Diogo e soltou uma gargalhada

- Que porra é essa? - escutei a voz baixa do Dioguinho e peguei o Felipe no colo e comecei a ninar ele

- Foi o Felipe, dorme amor! - falei baixinho e dei um selinho nele

O Felipe pegou no sono rapidamente e eu deitei com ele, botando ele ao meu lado e cercando com travesseiro, conheço meu filho e sei que ele iria perturbar o pai quando acordasse se ficasse perto assim. Não consegui mais dormir e fiquei ali acordada até sentir o Diogo se mexendo atrás de mim.

- Vai dormir não? - perguntou baixinho perto do meu ouvido

- Perdi o sono - respondi no mesmo tom

- Sabe o que eu podia fazer agora? - perguntou com a voz sonolenta

- O que? - perguntei curiosa

- Botar meu pau pra fora e te comer assim de ladinho, sexo matinal, amo te comer assim de lado - falou com a voz o que me fez arrepiar

- É mais não vai fazer - falei baixo

- Porque não? - perguntou ainda com sono

- Porque nosso filho está na cama e eu não estou com vontade - falei como se óbvio

- Eu te faço ter vontade - falou apertando minha cintura

- Faz não - falo rindo baixo

- Faço sim e não duvide - falou beijando meu ombro - Sou foda! - falou me fazendo rir baixinho e ele soltou uma gargalhada que fez o Felipe se sentar na cama e olhar pra ele fazendo bico, esse menino detesta ser acordado

- Essa criança é muito revoltada - falei olhando pro Felipe e o Dioguinho tentou pegar ele mas ele desviou e deitou por cima de mim

- Me renegando - falou Diogo fazendo bico e levantou

- Você acordou ele - falei rindo e o Felipe beijou meu rosto me fazendo sorrir

- Diogo Narrando -

Tinha ido no mercado comprar algumas coisas que a Carol pediu e quando estava quase saindo do mercado a Evelyn passou por mim mas quando me viu deu um passo pra trás e ficou me olhando.

- Tô com piru na testa? - perguntei perdendo a paciência

- Você nunca me amou? - perguntou me olhando de forma séria

- Tem tanto tempo e você ainda vai encher com isso - falo negando com a cabeça

- Só me responde isso - falou com a voz baixa

- Não, Evelyn! E você sabia disso, todo mundo sabia, você só não quis enxergar - falei calmo e terminei de guardar as coisas

- O que ela tem que eu não tenho? - perguntou inconformada

- A questão não é quem é melhor e sim por quem Deus quer que a gente fique. Eu amo a Carolina e ela me ama, temos uma história juntos e vamos continuar por muito tempo ainda, nossa época já passou cara, segue sua vida! - falei e ela deu um sorriso fraco e saiu

Entrei no carro e fui pra casa, chegando lá a Carol estava sentada no sofá e mexendo no celular e o Felipe brincando no chão.

- Já decidi, Diogo! - falou animada

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