Passar dos tempos

2.5K 157 32
                                    

Narrando Thiago

Aquela mulher era uma piada, eu queria estrangular ela, mas não seria na minha casa. Voltei e comecei a pensar, isso tinha começado com aquele funcionário que era corrupto, mas que nunca pegou um centavo das joias, só ganhava por fora,  de politicos, mas como isso se ligava a tomada hostil de Barseteba, ela é esperta mas ao ponto dá incriminar seu próprio filho?

Estava na minha cama fazendo essas conjunturas e então a grande ideia passou pela minha cabeça.

Ouvi batidinhas na minha porta .

_pode entrar_ Benjamin estava com um pijama de dinossauro, daqueles com touquina e trazia seu irmão pelo braço.

_Papi posso dormir aqui com o Tomy?_ Eu sorri com ele _É que o senhor plecisa de nós aqui pra não deixar nada te acontecer. _eu achei tão fofo que corri pra abraçar ele.

_Bem lembra da fonoaudióloga, não é plecisar e precisar_ ele riu com inocência.

_desculpa_ eiçu acariciei sua cabeça_é difícil sabe.

_Tá desculpado, agora deita aqui_ assim que eles deitaram na cama, mais alguém bateu na porta e lá estava Francisca com travesseiro na mão.

_eita já tem gente aqui com o senhor ?!_Ben estirou a língua pra ela e ela o fez de volta_ que tal chamar todo mundo Papi ? Pra fazer uma festa do pijama pra te destrair um pouco ?_E foi assim que meu quarto se encheu de filhos pra me consolar.

_Eu trouxe comida_ falou Aires com uma monte de doces e salgadinhos_ quem vai querer o que ?

Eu peguei e algo que Ben falou me fez pensar.

_Me dá Franciny, eu quero dividir lembra do lema dividir pra conquistar, ele falou pegando uma sacola de alcasuz .

_Ben você é um génio_ Falei pulando da cama, lingando para Atena e Apolo chamando eles pra casa, mandei mensagem pro advogado e me vesti rápido, aquela mulher estava num hotel e isso era melhor mesmo, para o meu mais novo plano, comecei a explicar tudo para o advogado, que contatou a polícia federal.

Esperei amanhecer, fui pro hotel que ela estava, com uma escuta na roupa, vários policiais cercavam o local, cheguei ela estava na picina de bata, todos me conheciam e não iam me barrar .

_Oi querida _Disse me aproximando  dela e sentando numa espreguiçadeira.

_O que você tá fazendo aqui ?_ ela falou e eu olhei pra cima fingindo que estava relaxando na espreguiçadeira. _não, devia estar cuidando do seu marido_ eu ri dela.

_ele saí hoje, o cara da joalharia confessou que Morhamed era inocente e que você armou contra seu filho a polícia vai chegar em breve_ ela pegou o celular na mesinha e tentou correr, eu peguei o celular dela num puxão, todos estavam olhando_ vai sair daqui por que? Ein me conta por que fez isso  ?_eu a pressionava pra ver sua reação.

_Por sua culpa maldito_ Ela olhou para mim com ódio de tudo_ Você desviou meu filho do caminho, ele sempre foi obediente, ele era um homem e você transformou ele numa piada, deixou ele fraco com os filhos e nos negócios, a culpa é sua e eu não podia permitir me juntei com seus inimigos e criámos esse plano, você devia ter caído e depois que abandonasse meu filho, eu ia por ele em liberdade. _Eu me assustei, eu ainda tinha inimigos e isso me assustava.

_quem?  Me diz agora _ela riu com escárnio e eu quase chorei de ódio os policiais apareceram.

_a senhora está presa por corrupção, especulação e falsa comunicação de crime. _eu estava possesso, ela foi algemada e jogada no viatura, eu voltei pra casa com meus filhos e netos. No outro dia fui pegar meu marido na porta daquele lugar .

T.P. :O babá perfeito (Romance Gay) ( Revisado)Onde histórias criam vida. Descubra agora