T.P. :O babá perfeito (Romance Gay) ( Revisado)

Progenitores vs Pais

[Narrando Autor]

Thiago recebeu alta e foi para casa, com a recomendação que não saísse para trabalhar na próxima semana, com uma lista de medicamentos e vitaminas ele chegou em casa acompanhado pelos filhos.

_Bom Galera, cadê os Caçulas? _ Morhamed perguntou para os filhos, que do número um ao cinco estavam ali .

_Ben tá dormindo e o Tomy tá com a Ingrid_ Atena respondeu, Thiago não falou muito foi para o quarto e se deitou estava com a sensação de que estavam escondendo algo dele, se ele soubesse que o sobrinho estava preso e o ex-cunhado no hospital .

Thiago passou o dia cercado por todos mais ninguém permitiu que ele pegasse o tablet, seu celular estava desaparecido e a TV não passava nenhum canal de jornalismo parecia que os canais estavam bloqueados, ele achou aquilo muito estranho só não disse nada, sabia que estavam lhe escondendo algo.

Enquanto isso António era libertado, graças ao advogado que seus tios tinham arrumado, só que ao chegar em casa viu que a mancha de sangue do pai continuava no mesmo lugar, por meio de alguns policiais descobriu que o pai estava correndo risco pois precisava de sangue, mas estava consciente, seguindo seu coração decidiu ir até o hospital doar o bendito sangue.

Ao chegar se deparou com o avô paterno que estava no corredor, o homem quando viu o garoto começou a falar.

_O que você esta fazendo aqui viado desgraçado ?_o homem começou a caminhar em direção ao garoto.

_Eu vim doar sangue pro seu filho senhor Augusto ._ao falar isso o homem da risada irónica.

_Meu filho não precisa da podridão do seu sangue, eu acho que você veio acabar com ele de vez, quer dizer, com a quantidade de AIDS que você tem nesse sangue é capaz de matar meu filho de vez._o garoto cerrou os pulsos, estava pronto para falar as verdades entaladas na garganta com o progenitor de seu pai, o que impediu foi a chegada do seu avô materno.

_Alfredo meça suas palavras para se dirigir ao meu neto_ Teodoro [pai de Thiago] se pois na frente do homem.

_Medir minhas palavras? Seus filhos são um bando de degenerados e eu ainda tenho de medir minhas palavras? Isso é culpa sua Teodoro ._ o homem falou apontando o dedo na cara do ex-policial.

_Fale baixo estamos em um hospital droga ! _o homem sempre paciente, só perdia a paciência por um único motivo sua família._quer dizer que é minha culpa seu filho bater na minha filha e tentar matar ela? O garoto só defendeu a mãe, afinal graças a Deus ele realmente puxou minha família fazemos de tudo para nos proteger.

_A vagabunda da sua filha foi embora e ainda por cima roubou um bom dinheiro do meu filho. _Dessa vez Antonio se cansou do avô de vez.

_Abandonou ?_O garoto estava estupefacto daquilo, das distorções da realidade, de se esconder, todos diziam que ele esta pare parecido com Thiago hora de ser forte como seu tio _ Roubou? Sério você acredita em você mesmo Alfredo?! vocês fraudaram milhões naquela prefeitura, usaram minha mãe de laranja, minha mãe só veio embora porque estava cansada dos abusos do meu querido papai, então lave a porra da sua boca imunda e preconceituosa para chamar minha mãe de vagabunda, seu velho canalha, agora sai da minha frente que meu assunto é com seu filho ._O homem se pois na frente do garoto e empurrou o mesmo para traz, o garoto se firmou e riu afrontosamente.

_Viado desgraçado _O velho falou tentando intimidar o jovem. _Sai daqui você não é meu neto, não é filho do meu filho, não carrega meu sangue. _O homem subiu o tom de voz para o garoto, que perdeu a paciência de vez e pela primeira vez na vida, falou mais alto que o pai ou o avô.

_NÃO, INFELIZMENTE EU TENHO O XURUME QUE VOCÊ CHAMA DE SEU SANGUE, SÓ EU POSSO DOAR PRO MERDA DO SEU FILHO, ENTÃO SEU MERDA _ António devolveu o empurrão.