Capítulo -12

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Eu estava empolgada com o meu casamento, podia-se dizer que tinha esquecido que fui escorraçada de minha casa.

O nosso casamento aconteceu em uma linda manhã  na praia de artistas, cuja  manhã  estava linda, a recepção  foi numa casa que funcionava como uma hospedaria para os turistas que vinham veranear. Meu vestido , era de renda branca  , meio que soltinho, para não  marcar a minha cintura,idéia da dona D.Claudia , o que achei bom, mas não  era necessário porque eu sequer conhecia aquelas pessoas, na maioria parentes de Eron. Os meus parentes se resumiam a Lícia, que conseguiu  aparecer e Glória  ; minha mãe  não veio e o pai já sabem né?

Confesso que eu estava tão  feliz que nem liguei. Eron, estava lindo em um terno branco e estampava felicidade, a minha saltava aos olhos. Era tudo que eu queria,que sonhei, só  que aconteceu mais cedo do que eu pensei.
Uns poucos amigos da faculdade, apesar de ser  bem conhecida, eu queria descrição  e Eron também,  contrariando a mãe,  mas ao final, foi feito tudo de acordo com a nossa conveniência e desejo.

A festa corria solta, os parentes de Eron foram maravilhosos , simpáticos e engraçados , eu estava muito feliz , até  que em dado momento, passei a ficar um pouco tonta e sem que notassem, fui me distanciando para encontrar o quarto que eu me arrumei; peguei a chave na portaria e subi para descansar um pouco e como não  vi Eron, porque da última  vez ele estava conversando com um tio e um colega de faculdade,  então  estava bem, e eu podia descansar um pouco.

Subi e andei pelos corredores até  que algo me chamou a atenção, no outro  quarto.
Glória e Dona  Cláudia estavam conversando e a curiosidade se instalou em mim, então passei a escutar :
-  Você  tem que agir rápido,  porque eu não  vou tolerar esta pobretona por muito tempo,eu só  a aturo porque está  grávida,  mas assim que o bebê  nascer, quero que esta situação  se resolva.
- Deixa comigo Cláudia,  eu vou saber como fazer direitinho.
- Muito bem, é  assim que se fala.
As duas continuaram conversando outras coisas e eu fechei a porta do quarto bastante intrigada. Elas falavam do meu bebê,  e o que será  que estavam falando?
Devo confessar que fiquei bem tonta e enjoada, porque aquela conversa me deixou muito nervosa. Sensível, chorei ali deitada na cama sem saber o que pensar.

Céu de Esperas (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora