Capítulo - 46

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Paula

Quando vi a expressão  apreensiva no rosto de Eron, vi que alguma coisa tinha ocorrido.

- O que está  havendo?

Pedi a Babá  de meu filho que o levasse ,e este saiu  sob protestos, pois queria ficar para brincar com Eron, mas por fim me obedeceu e saiu, acompanhado de Flora.

Eron abria e fechava as mãos  sem parar e quando me aproximei dele e o fiz sentar ao meu lado no sofá, o fitei  me preparando para o que vinha.

- Glória  me disse que está  grávida.

Eron foi curto e direto e aquela notícia foi como um soco em meu coração.

-Grávida?

Eu tentei ficar normal, mas foi praticamente  impossível  porque eu só  pensava que mais uma vez eu estava equivocada em manter um caso com meu ex marido  , e que eu  não  sabia o que fazer com aquela informação.

_ É o que ela alega ; me apresentou o teste , mas isto não vai mudar nada entre a gente meu amor, eu vou assumir meu filho , mas não  serei obrigado a conviver com ela.

_ Nosso casamento acabou.

Eu , estava mal , só  em ouvir Eron falar,  eu não  queria está  metida naquela confusão.

Meu coração  dava pulos de agonia e foi com muito esforço  que me desvencilhei do abraço de Eron e disse:

_ Temos que por um fim em nossa relação,  não  quero viver assim, eu nunca quis. Você  tem a sua família,  precisamos ser adultos e encarar os fatos , não  podemos mais adiar o término,  por favor, vá  viver a sua vida com a sua mulher e seu filho, nosso tempo passou.

Eu mal encarava Eron, porque a minha dor, e decepção  com tudo era tamanha, mas eu tinha que por fim , no que ainda não  tinha nem começado. Nós  dois.

Eron chorava ali na minha frente dizendo que não  queria ficar sem mim, mas eu estava resoluta, eu nãoqueria viver assim, ele tinha que entender . Eu também  chorava .

Eu tinha que me afastar e depois , quem sabe mais tarde, quando a poeira assentasse , veríamos a questão  da paternidade com Jonas. Agora não  era hora.

Eron, sem que eu esperasse me puxou para perto e minha boca foi de encontro a sua em um beijo desesperado e urgente que me fez amolecer porque era assim que eu ficava quando ele me tocava.

Caminhamos até  o meu quarto e trancamos  a porta , continuamos a nos beijar apaixonadamente e em breve segundos nossas roupas estavam no chão e nossos corpos sedentos de desejo colados no outro , era o que precisávamos no momento , pois era a fome da despedida , por mim,  mais que necessária.

Céu de Esperas (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora