Capítulo- 53

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Os dias que se seguiram foram de puro e cristalino inferno tanto para Paula como para Eron.

Eram dias que se arrastavam sem que tivessem notícias do paradeiro de Jonas, nem um contato de algum sequestrador . Nada .

E isto era alarmante   por que embora ninguém  falasse nada , a verdade é  que Jonas poderia estar morto.

Quando Paula pensava nisto se desesperava mais ainda e Eron não  queria admitir que nem bem tinha ganho um filho , já  o perdia.

Já  se passavam quinze dias e  nenhuma notícia,  Jonas estava sumido e a sensação  que Eron tinha era de que a polícia estava andando em círculos  e embora tenha usado de todas as suas influências,  juntamente com as de Paula para encontrar seu filho, nada havia de novo no caso,  e se não  achasse nada, seria na pior das hipóteses,  mais um caso de criança desaparecida a entrar para o arquivo de uma delegacia  e era isto que Eron tentava desviar o seu pensamento e acalmar Paula , que tinha definhado em tão  pouco tempo .

Enquanto isto ,  Cláudia  , sua mãe,  piorava a cada  quarto de hora e  Eron como médico  nada podia fazer, ela estava muito triste e os remédios  não estavam surtindo o efeito desejado.

Tudo se passava rapidamente , o tempo não  era aliado   deles e brigava com a  agonia  de Eron e o desespero de Paula .

Eles passaram por  um pequeno temor com a notícia de uma criança  que apareceu morta no canal , perto de um terreno baldio, na cidade ,  mas graças  a Deus foi um rebate falso, visto que ao ir  fazer o reconhecimento para saber se era seu  filho ,  Eron , mesmo em transe para não  perder o compasso das suas  emoções  em frangalhos ,
teve que reunir toda a pouca coragem que ainda lhe restava e constatou que não  era Jonas, felizmente.

Para alivio não  era o corpo dele
e passado o susto de saber que ainda não era ele , Eron e Paula voltaram a ter esperanças  de encontra-lo vivo,  no entanto , o terror de seu desaparecimento submergiu  a povoar  suas mentes.

Onde estaria Jonas?

Quem o levou ?

Eron não conseguia se centrar nos seus pacientes e  ao final de um mês,  Paula entregou o seu escritório  nas mãos de seus funcionários,  que em verdade eram advogados iniciantes, mas muito competentes e esforçados. Ela não  tinha a menor condição  de fazer nada   de resolver nenhuma questão no que dizia respeito ao seu trabalho   ela só  pensava em achar o  seu filho.

A sua aparência  dava medo , parecia um zumbi e muitas vezes  Eron  estava  chorando por ela , pelo filho e por ele.

Era o caos e destruição  que reinava dia e noite em  suas vidas.

Os detetives que Paula e Eron contrataram por fora , sem que a polícia tivesse conhecimento tinham , por milagre encontrado uma pista  que dava no paradeiro de Flora, a empregada deles que pedirá demissão.

Os investigadores  acreditavam que ela poderia ser-lhes úteis,  contrariando a opinião  da polícia. Esta, ouviu Glória que foi ouvida tendo em vista o que fez no passado e que Paula e Eron relataram , mas o crime desta já  tinha sido  prescrito e nada fora provado contra ela, quanto à  Cláudia  não  foi ouvida  por ora , devido a sua debilidade. 

Mas, ao final do mês de agosto, Flora foi finalmente encontrada .

Céu de Esperas (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora