Capitulo 11

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Quando Eron chegou, eu contei tudo a ele , não  que eu quisesse causar nenhum mal-  estar Entre eles, mas eu tinha que falar do ocorrido, ele tinha que saber que a mãe  dele não  tinha me aprovado.
-Se importa não Paula,   estamos juntos e vamos ficar juntos, foi o que ele disse quando contei.
- Não  fique assim, eu te amo, confie em mim. Eron, limpava as minhas lágrimas, eu realmente amava aquele cara  ,ele era o meu tudo agora .Procurei me acalmar e fui esquentar a pizza que ele trouxe para o jantar.

Comemos até  eu me impanzinar, eu , aos poucos, estava voltando a comer normalmente,minha família me deixou em choque, a mãe  de Eron, me deixou  com raiva, mas eu decidi que nada ia tirar o meu foco,  e no momento era Eron e nosso filho.

O amor entre nós  só  fazia crescer, ele  conseguiu um trabalho na firma do amigo de seu pai, porque ele não  queria ficar na dependência  de sua família,  o que achei correto, até  porque eu sabia que eu não  era bem vinda, era uma intrusa, mas , Eron me deixou a vontade quando disse que  a sua família  tinha que me aceitar.
Espiritualmente, fui me preparando para o meu casamento e para a minha nova vida.

Quanto a dona Claudia, não  nos encontramos mais até  os preparativos do casório ,apenas que Eron quebrou o pau com a mãe,  o que me deixou constrangida quando soube por ele, porque eu não  queria discórdia; já   bastava a tempestade  que se formara a minha vida  que antes era tão  pacata.

OS dias que se seguiram foram de agitação,  porque eu procurava  me virar entre os estudos, tendo em vista o início das provas do semestre e o enxoval do bebê  e do casamento. Eron comprava tudo que via pela frente,  era cada roupinha linda para o nosso filho.Sim, filho, porque ele tinha a convicção  de que seria um garoto. Eu, quando via ele falando assim, sorria, porque para mim, não  tinha muita escolha;queria apenas que nascesse com saúde.
Eu estava me sentindo muito cansada, mas começava  a ficar mais feliz , porque a vida seguia apesar de tudo.

Marquei meu pré- natal  na manhã  seguinte e Eron disse que iria comigo após  a sua aula . Aos poucos, a minha vida ia seguindo um ritmo mais normal , pelo menos, eu estava tentando que ficasse.

Saímos  felizes do médico,  porque ouvimos pela primeira vez os batimentos cardíacos do nosso bebê,  estávamos  bastantes empolgados até  tomamos um pouco de vinho para comemorar;quer dizer Eron, porque eu fiquei no suco.

Os preparativos para o casamento resumia-se  a encontrar um juiz de paz, pois queríamos  casar na praia, o que enfureceu dona Claúdia, que nada pôde  fazer, passando a função  de organizar o casamento para a sua irmã  e um cerimonial famoso, apesar de querermos tudo muito simples. Acho que , com a proximidade do casamento, ela teve que se render porque era isto ou nada. O pai de Eron, Flávio  era mais simpático e ficara claro que era louco pelo filho, e procurou me aceitar, até  se ofereceu para ir falar com meu pai, o que descartei, porque estava muito magoada, eu dei um mal passo, mas sempre fui boa filha e sinceramente sempre achei que todo mundo tem direito a uma segunda chance, mas meu pai não  me dera e eu nada queria fazer agora para reverter o quadro. Em verdade  eu queria apagar este triste episódio  e me concentrar no que viria para o meu futuro.

Céu de Esperas (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora