Céu de Esperas (Concluído)

Capítulo-17

Enfim, em casa novamente. Os dias na casa de praia foram nefastos, mas eu e Eron sobrevivemos. Glória e Dona,Cláudia ainda permaneceram por lá, e graças a Deus , eu e Eron retornamos , ele tinha que voltar a trabalhar e eu estava tentando terminar as minhas coisas.

Tudo estava caminhando bem entre nós, o bebê estava crescendo que era uma beleza e eu havia engordado três quilos. Apesar de todos os contratempos, eu estava feliz com o meu filho.

Resolvemos fazer o teste para ver se era menino ou menina e não nos continhamos de tanta ansiedade. Eron e eu fomos à minha ginecologista, e tínhamos então, após ser realizado o exame, um garotão em nossas vidas.

Não preciso dizer que Eron só falava nisto, e que o filho dele ia ser um grande médico , e que torceria para o time tal, e que levaria ele para o estádio, e blá blá, blá. Ele realmente estava feliz e eu também.

Os meses  passaram muito rápido e não posso dizer que as coisas melhoraram para o meu lado ,mas eu estava vivendo melhor.

Tive uma contração seguida de outra quando completei oito meses de gestação e tive que ser internada com urgência ,e horas mais tarde meu filho e de Eron nasceu, gordinho e lindo numa cesariana .

OS pais de Eron não cabiam de contentamento e minha sogra parece que tinha deixado de lado por hora, nossas desavenças. Da minha família somente Lícia veio me ver com uns presentes que minha mãe mandou, mas não demorou muito, pois estava saindo com um cara e estava bastante empolgada. Ela se foi, e ficou de retornar novamente, fato que nunca ocorreu e eu só pude lamentar a nossa distância.
Glória apareceu cheia de dedos e nos parabenizou e eu dei graças a Deus porque ela não demorou .

E assim foi  , meu filho nasceu e recebeu de nós o nome de Jonas. Porque eu sempre gostei deste nome e quando olhei a carinha do meu filho, não tive dúvidas que este seria o nome correto.

Depois de um mês em casa e meu bebê  no hospital ,ele teve alta e com Jonas  na casa de minha sogra, meu inferno ali , podia-se dizer que havia começado.
D. Cláudia praticamente não me deixava em paz e parecia que queria me enlouquecer.