Olá, como estão?
O chinês sai como um raio da sua mesa querendo sair pela porta dos fundos, mas rapidamente pego minha arma e atiro contra a porta abrindo um buraco nela. Enquanto Chang se ajoelha no chão por causa do susto, a bala havia passado de raspão pela sua cabeça.
Aproximo-me dele, agarro-o pela gola do casaco precionando seu rosto contra a porta.
- Eu não fiz nada , deixe-me em paz...- murmura entre dentes cerrados.
- Cale a boca.- puxo seus braços para trás e tiro minhas algemas do meu bolso, prendo seus pulsos um ao outro, a algema solta um barulho avisando que estava bem fechada.- Nós dois sabemos q vc não é nenhum santo, chang.- cuspo seu nome como se ele deixasse um gosto ruim na boca.
Mad enclina o corpo no balcão onde estava o cozinheiro deixando seus braços em cima dele .
- Eu avisei - ela cantarola
- Vocês vão pagar por isso.- diz o chinês baixinho quando afasto seu corpo da porta.
- Venha Mad , você pode cuidar do interrogatório.
Chang estremece ao escutar a palavra interrogatório.
- Eu não vou falar nada.- ele diz rispidamente.
- É o que vamos ver china!- Mad estrala os dedos e faz sinais de alegria.- Yes, vou interrogar!- ela olha para baixo do balcão onde estava o cozinheiro tremendo.- Ei , você tem uma corda?- pergunta.
- Ali, atrás dos caixotes.- vejo a sua mão tremula apontando para os fundos.
- Obrigada.- ela caminha saltitando.
Chang me encara depois encara Mad.
- O que foi?- pergunto.
- Você e a sua parceira são lunáticos.- ele arqueia as sobrancelhas e enrruga o nariz arredondado.
- Lunatico é quem vende crianças para servirem como escravos.- falo com raiva e empurro ele contra as escadas.
# # #
Seus gritos ecoavam pelo céu que estava acinzentado. As pessoas que passavam pelas ruas ou moravam perto do restaurante pareciam bem desconfortaveis e com medo.
Ele fazia de tudo para se libertar da corda que estava em volta do seu corpo pequeno. Chang parecia um peixe que é arrancado da água pelo anzól. E por causa dos seus movimentos malucos ele batia a cara na parede do prédio várias vezes.
-Malditos ! Desgraçados!- berrou.
- Menos Chang, o meu canivete esta bem pertinho da corda. Se você não quiser virar uma panqueca fale logo o que queremos!- Mad mostra a lâmina do seu canivete de um jeito ameaçador, ela luta contra a vontade de cortar a corda.
Assopro a fumaça do meu cegarro no ar enquanto observo-o virar o corpo para encarar nossos rostos . Seus olhos parecem estar prestes a saltar para fora de raiva.
- NÃO,NÃO VOU FALAR!
- Vou perguntar pela última vez .Quem é o rússo que entrou em contato com você?- ele não responde, aperto o cigarro com força usando os lábios - Sabe , Chang. Eu investiguei o assassinato de um garoto. Então eu descobri que algum canalha esta roubando corpos por ai .Achei provas que você esta envolvido nisso. Fale logo tudo o q sabe!!!!
- Nunca!- ele berra e percebo q a sua voz esta rouca
Mad que estava com o cutuvelo apoiado na berada revirou os olhos e deixou a lâmina do canivete afundar na corda.
- Vamos acabar logo com isso.- murmura.
- Não, ele ainda não abriu a boca .- aponto para o seu celular que estava no seu bolso da calça jeans e com um sussurro muito baixo aproximo- me do seu rosto dizendo- Me dê o seu celular , eu tive uma ideia . Apenas entre na onda.
- Ei! O que vocês estão falando ai em cima?- Chang.
Ela me da o celular , apoio o pé na berada e encaro o chinês . Coloco-o perto dos meu ouvido após apertar uma série de números.
- Você não me deixa escolha ,Chang. Vou falar com a sua mãe. - falo.
Chang ri mal acreditando no que havia escutado.
- Você não tem o número dela. Você acha que eu sou idiota?- diz ele zombeteiramente.
- Ele tem sim- diz Mad- Eu falei com o seu primo a respeito do número dela.
- Maldito , Kilen!- Chang sussurra para si mesmo.
- Alô? Sra. Lee? Meu nome é Bruce, sou da policia e eu queria lhe informar que Chang anda sendo um menino muito mal. - fiz uma pausa escutando suas palavras- Ele não quer responder nossas perguntas ...
- RÁ, você acha mesmo que eu vou acreditar numa coisa dessas? - ele estava calmo, sim estava, mas seus olhos mostravam aquela expressão de " Nossa! Estou fudido!" .
- Você quer falar com ela?- assopro a fumaça do cigarro sem tira-lo da boca enquanto olho para baixo.
- É Chang você vai ficar de castigo.- Mad cutuca com um comentário.
- É mentira!- grita .
- Será mesmo?- mostro o celular a ele de onde saiu a voz de uma mulher irritada.
- CHANG LEE! - gritou a chinêsa .
- Ma-ma-mamãe?- ele diz incredulo, sua pele estava branca como papel.
- Diga a eles tudo, se não vou te dar uma lição garoto!
- Mas mamãe...
- Nada de mas ! Faça logo o que te mandei!
- Ok ,ok !- grita - Eu conto tudo, mas por favor desligue essa porcaria!
Jogo o celular para Mad ,ela o pega e solta uma risadinha.
- Obrigada, Freed.- sussurra, logo após guarda o celular.
Deslizo as mãos para os bolsos da calça e enclino o corpo para frente , assim eu poderia conversar com Chang melhor.
- Começe a cantar- digo.
- O rússo que vocês estão procurando se chama Braly, ele me procurou para que eu pudesse fazer algumas entregas para ele.
- Então você estava entregando corpos para doentes mentais a comando dele?
- Sim.
- Você topa qualquer coisa por dinheiro Chang.- digo- Onde posso encontra-lo?
- Eu não faço ideia.- Chang.
- Não me obrigue a ligar para a sua mãe novamente.- franzo as sobrancelhas.
- Eu juro que não faço ideia!- ele diz em pânico.
- Mad , celular...
- É sério Bruce! Ele apenas me procurou para fazer as entregas, mas eu acho que ele esta envolvido com a máfia. Não faço ideia de quem seja, não somos amigos, ele me dá medo... não quero problemas com ele.
- Você disse que talvez ele trabalhe com a máfia. O que te faz pensar isso?- Mad.
- Ele usava roupas caras. Tinha um armani divino no corpo enorme. Fumava charutos cubanos o tempo todo.
- Tinha guarda - costas?- pergunto.
- Com aquele tamanho ele era o guarda- costas.- Chang arregala os olhos ao se lembrar do rússo.
- Onde você levava os corpos?
- Ele dizia para eu e minha equipe coloca-los no antigo açougue do Bronx .
- Ok, você ja falou o suficiente.- Mad corta a corda após eu ter lhe dado um sinal com a cabeça.
Chang grita e cai em uma caçamba de lixo. As sacolas e latas engolem a metade dele deixando sua cabeça a vista. Ele grita com toda as sua raiva palavras em chinês que diziam
- Malditos filhos da puta!
Apenas olho para ele e digo .
- Vai se ferrar Chang.- sua resposta foi apenas o silêncio, mal sabia ele que eu falava sua língua.
- O que você falou? - pergunta Mad curiosa.- E o que ele falou?
Chang se contorce tentando se safar das algemas.
- Te digo depois. Ligue para Freed novamente, para ele retirar o lixo. E diga para Megan e Alan vizitarem o antigo açougue do Bronx, estaremos esperando eles lá.
Obg por ler, meus detetives. Abraços.🤗
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caso 137
Mystery / Thriller-Ele é como o jason voorhess e michael myers -mad - Não, ele é diferente .Ele é real ... Bora ler uma história louca de serial killer ? Basta ler caso 137.