Sai da torre após arrumar o corpo do cara de uma forma que parecesse que estava ainda acordado,para não levantar suspeitas.
Quando passei perto de uma das casas da fazenda escuto algo.
- OH, meu senhor da noite e da escuridão! Por favor escute-nos, seus
simples servos.- o padre de antes diz.-
Quando a lua estiver cheia o sacrifici-
o será feito dando inicio a sua festa sa-
grada. Continuem meus filhos, conti-
nuem a rezar , o nosso senhor satã esta feliz, não o desapontem.
Mais murmúrios, agradecimentos e choro. Malucos...
Passo embaixo da janela indo para a outra casa onde estava os mafiosos.
Estava escurecendo, preciso ser rápi-
do, vou acabar com eles depois interrogar o padre e o lider dos mafio-
sos.
Quando entro pela janela da cozin-
ha atravesso-a pegando o telefone rapidamente para chamar reforço, mas quando toco no fio do telefone vejo que estava cortado. Eles corta-
ram caso alguém fugisse não tivesse chance de pedir ajuda.
Escuto as conversas atrás da porta,
Acabo escutando que Rick o lider deles estava em um motel próximo a
fazenda e que voltaria para assistir o
nosso sacrificio.
Elimino-os , apenas desvio de so-
cos, bloqueio ataques, mas sempre em silêncio sem chamar muita atenção. Depois de lutar com alguns deles era inevitavel ganhar mais ematomas, porém não eram nada grave.
Procurei pelas chaves das alge-
mas , coloquei -as no bolso. Sai as pressas da casa...
- Me solta !- Mad.
- Me larga!- jack.
O ritual, preciso ajuda-los antes que seja tarde demais. Corro até o celeiro, o mais rápido que posso, mas eles não estavam lá. As portas abertas
, havia pegadas no chão que iam flo-
resta a dentro.
Olho para o snaper que ainda estava ali sentado no escuro. Meus olhos param na arma, eu vou acabar
com esses desgraçados.
* * *
Os dois foram amarrados a duas mesas de madeira por tiras de couro
com fivelas de prata. Eles se sacudiam
tentando erguer seus braços e pernas.
No meio das duas mesas havia uma fogueira com chamas altas se mexen-
do,em sua frente estava a cabeça de um bode com um desenho de um olho na testa peluda.
O padre se encontrava no meio deles sussurrando palavras com os braços abertos, seus díscipulos forma-
vam um círculo em volta de Mad e Jack ,todos seguravam lâmpiões,seus rostos eram tapados por capuzes pretos e todos repetiam as palavras do padre.
Entre as moitas de um arbusto mimhas mãos seguravam a snaper com força. Deixei as balas em linha reta uma atrás da outra do lado da arma. Anteriormente peguei uma lanterna e amarrei na snaper, assim aqueles que fugissem no escuro seriam pegos antes mesmo de pensa-
rem de se safar das balas.
No escuro e completamente camu-
flado começei a analisar o sacrificio com atenção através da lente da arma. O dedo no gatilho, a respiração tensa,
preciso atirar em um momento certo.
- Está na hora da purificação!- quando o velhote disse isso um segui-
dor lhe deu uma adaga cheia de simbolos.- Vamos banha-los com o meu sangue,assim tiraremos a aura boa deles deixando apenas seus pecados.- ele explicou a todos , agora sei o motivo das suas mãos serem horriveis.
- Senhor e o tal detetive?- perguntou outro discipulo que cami-
nhou até o seu lado segurando um balde de ferro que soltava vapor.Esta-
va cheio de brazas- Ele não estava no celeiro quando pegamos os dois. Será que escapou?
- Não seja tolo. Era impossivel fu-
gir naquele estado. Obviamente Rick
Deve ter o levado para alguma tortura ou castigo pois ele não apareceu até agora.- o velho fez uma careta com a adaga na mão- Afinal nosso rei merece sacrificios melhores.
- Com certeza , senhor- balbuciou o discipulo se curvando , saiu de perto do padre ficando do lado de Mad parado. Mad o encarou com os arrega
lados enquanto Jack batia a cabeça na mesa tentando gritar.
O padre passou a lâmina na palma da mão , mesmo com a dor ele conti-
nuou a corta-la mais sem reclamar. Is-
so é doentio, esses malucos são verda-
deiros sadomasoquistas. Caminhou devagar fechando o punho, e jogou seu sangue no rosto de Jack que pare-
cia estar com muita raiva, as gotas vermelhas grudavam na sua pele e escorriam. Depois o padre jogou mais sangue em seu corpo e começou a falar com a voz grossa uma lingua desconhecida..
- CHALÁ,RODINK SEUKLÕN DRAGONS BLAZIN...- seu rosto estava frio com um olhar de peixe morto enquanto ainda irritava jack.
- XALANY BILLRUN! - disseram os seguidores em seus lugares.
- RAMED ESTIL BLACK SALÉM. DRAGONS BLACK DÃ? - o padre come-
çou a banhar Mad com sangue.
- DRAGONS BLACK DÃ!- gritaram.
- A quem louvamos?- perguntou o padre se virando para todos.
- Ao único dragão negro!- discipu-
los.
- Ao bode das trevas!O rei do escu-
ro, senhor da dor!- ele jogou a cabeça para trás fechando os olhos e erguen-
do os braços.
Os seguidores fizeram o mesmo deixando os capuzes cairem para trás
mostrando seus rostos manchados de sangue, as linhas vermelhas forma-
vam o desenho de uma estrela na testa de todos, os olhos pintados de preto. Verdadeiros góticos.
Todos eram jovens, garotos e garo-
tas com cara de 17 anos ou mais. Co-
mo eles chegaram a esse ponto? Se-
questrar pessoas para sacrificios satâ-
nicos e roubarem corpos. Com certeza devem ser clientes fiéis aos mafiosos.
Acho que não tenho escolha , vou matar crianças.
O discipulo que estava do lado de Mad estendeu o balde para seu mestre
que lançou as suas mãos na braza gritando, ele ergueu uma mão.
- Vejam a santa dor ! Quem serve a ele merece sentir a dor! Quem não a sentir não é o seu servo.
Ao dizer essas palavras alguns se olharam e começaram a cortar seus braços arrancando suas carnes, fazen-
do sangue cair deles.
- SANTA ,SANTA DOR!- gritaram e choraram com prazer.
- Agora , que o estripador sacrifi-
que-os! Vamos mostrar suas tripas ao nosso senhor eterno. Revelando os pecados demoniacos que eles escon-
dem.- o padre pegou sua bengala, ficando entre as duas mesas nova-
mente.
- Ao bode das trevas!- surgiu o estripador das sombras com uma ada-
ga semelhante ao que o padre tinha usado. Ficou perto de Jack segurando- a com as duas mãos.
Será que todos eles tem adagas? Se eu matar o estripador como Mad e Ja-
ck vão se soltar das tiras? Eles podem ser mortos, ou serão usados como reféns. Tenho que fazer eles se solta-
rem, mas como?
O estripador lança os braços para trás pronto para esfaquear Jack.
A adaga! Posso atirar no estripador de um certo ângulo fazendo seu corpo cair em cima de Jack , assim ele pode se soltar com a adaga. Peguei as balas e corri para outro lugar, fiquei com a arma no chão do lado de um arbusto de amoras.
Miro bem entre as omoplatas do estripador interrompendo a lâmina da adaga de chegar no peito de Jack. A bala zuniu no ar cortando o vento, o garoto solta a adaga na mesa e cai em cima de Jack murmurando algumas palavras.
Atordoados , e surpresos os discipulos começam a gritar e a cor-
rer para todos os lados, o padre larga a bengala se agarrando a uma árvore .
- COVARDES , NÃO ME DEIXEM!- ele tentou correr mas o fiz tropeçar com um tiro no joelho, que virou carne moida com o impacto da bala. Derrota -do o velho coloca as mãos na cara choramingando.- Não me deixem...
É , puxa sacos são assim. Eles te ido-
latram para receber agradinhos, mas chega uma hora em que você chega no fundo do poço e você não vale mais nada. Na hora de retribuir favo-
res ninguém existi.
Eles começaram a correr para longe com os lâmpiões, péssima ideia assim posso achalos facilmente no meio das árvores. Derrubo todos eles 1,2,3,4,5,6... todos tropeçam e caem perto das raizes das árvores deixando os lâmpiões cair, após cada bala ser lançada contra eles, recarrego a arma rapidamente. Ao verem os amigos morrendo o restante corre para o outro lado da floresta, onde eu estava, ligo a lanterna pois eles deixaram os lâmpiões no chão. Elimino os meus alvos, atiro em pernas , braços, costas. A lente não era mais necessaria todos estavam perto.
Após elimina-los caminho até Mad e Jack apoiando a arma no ombro.
- Nós precisamos conversar a respeito desses seus atrassos , cara!- jack incomodado passa a mão na boca se cuspindo todo por causa das gotas de sangue.
- Nem pense em fugir.- Mad esmagou a cara do padre contra uma árvore, depois ela olhou para mim.- O que vamos fazer com ele?
- Peguem as roupas dele, vamos algema-lo em uma cadeira ou árvore. Ele será útil para revelar onde mais ocorre esses cultos satânicos.
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caso 137
Mystery / Thriller-Ele é como o jason voorhess e michael myers -mad - Não, ele é diferente .Ele é real ... Bora ler uma história louca de serial killer ? Basta ler caso 137.