O açougue.

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Olá , tudo bem? Nossa me perdoem por demorar muito para públicar meus capitolos . Mas sabem como é , estudos são coisa séria e as provas estão chegando... Que Deus me ajude.
Fico feliz por lerem a história e só posso dizer obg .
👊🤗

Já estava ficando tarde a noite estava estrelada, e a lua cheia .
Após o interrogatório de Chang nós combinamos de nos encontrar com Alan e Megan no antigo açougue abandonado. Para assim analizar alguns corpos e talvez achar algumas pistas de quem possa estar envolvido nisso. Bem, tudo o que sabemos até agora é que o Fantasma assassina pessoas para ganhar dinheiro.Chang pegava os corpos a comando do Rússo e os levava ao açougue . Mas Chang não estava por perto quando o mafioso precisava dele , então por isso descidiu fazer o seu trabalho com as próprias mãos. Alugou uma vã, retirou o corpo de Erick do túmulo e o trouxe para o açougue.
A porta dos fundos estava trancada, por isso Alan tentava arrancar as madeiras que foram pregadas na porta da frente.Suas mãos finas estavam com as veias a amostra, ele sacudiu o seu corpo, enclinando -o para arranca-las do lugar.
- Droga...- murmurava várias vezes.
Mad olhou para mim e soltou uma risadinha.
- Estamos perdendo tempo...- digo a Alan.
- Esta quase ...- Alan puxa uma das tabuas com força e nada , nada acontece.
- Pelo amor de Deus! - Megan contrai as mãos e cerra os dentes , suspira e por fim agarra uma lata de lixo que estava perto de um poste .- Não vou ficar aqui vendo você tentar bancar o macho fortão.
Megan caminha até a vidraça do açougue carregando a lata de lixo que parecia pesada pois seus braços estavam tensos. Mad se aproximou para ajuda-la, mas a loira foi rapida e jogou a lata na vidraça quebrando-a, ouve um estrondo e a lata saiu rolando para dentro do local.
Alan olhou para mim depois para Megan que arrastava uma mão na outra limpando -as da sujeira. Olhou para Mad e logo após piscou duas vezes ao olhar de relance para as tabuas que lhe deram uma surra.
- Isso também servia...- ele deu de ombros , seu rosto estava vermelho.
Entramos no lugar, cada um segurava uma lanterna porque as lâmpadas estavam queimadas. O lugar inteiro fedia a mofo, as paredes descascavam, o balcão estava cheio de cupins e o chão fazia um grito a cada passo que davamos de tão podre que era.
- Mad e eu vamos dar uma olhada na dispença .- diz Megan segurando a lanterna em baixo do rosto.
- Vou ao frizzer onde estão os corpos . Alan, você vai aos fundos . - com o meu feixe de luz aponto para a porta que o levaria para os fundos do prédio.
- Sozinho?- ele encara a porta.
- Pelo o que sei Alan aqui é um açougue abandonado, não uma casa mal assombrada . - Megan caminha para a dispença iluminando seu caminho.
- Você tem medo de fantasmas, Alan? - Mad faz um " úhhhh" como um fantasma erguendo a mão para Alan como se ela fosse uma garra.
- Mas é claro que não.- Alan se afasta de Mad .
- Ei.- digo- Em vez de nos preocuparmos com fantasmas deveriamos estar procurando pistas.
- Bruce tem razão.- Megan.- Venha comigo Mad.
- Só mais uma coisa.- murmuro ao passar a luz da minha lanterna nos móveis a minha volta.
- O que?- Mad
- Tenham cuidado. Não se sabe se eles deixam alguém de vigia durante a noite .
- Mas se tivesse algum vigia não teria nos atacado agorinha mesmo?- Mad joga suas púpilas para a direita e a esquerda a procura de alguém
- Não se sabe se ele esta escondido nas sombras esperando uma brexa para fugir ou tentar nos matar. - explico olhando-a no fundo dos seus olhos azuis.
Alan caminha em direção aos fundos murmurando mais para si mesmo do que para nós " Tomara que eu não ache nenhum animal nojento".
Megan se retira, mas Mad continua a observar o meu rosto analizando cada m2 da minha pele, totalmente imersa em seus pensamentos .
- Você esta bem? - pergunto um tanto incomodo com o seu olhar perfurante.
- Á-á sim, sim...- ela parece voltar ao planeta terra.
- MAD !- grita Megan.- VEM LOGO!
- JÁ ESTOU INDO!- Mad corre para a dispença deixando para trás os barulhos que o chão fazia.
O que acabou de acontecer?
Quando entro no friezzer vejo ganchos pindurados ao teto , em suas pontas brilhantes e afiadas estavam corpos nús de homens e mulheres enrrolados em sacos de plásticos. Ilumino eles, que visão do inferno... seus corpos são escrotos e suas expressões fariam uma criança não dormir por uma semana. Todos estão aqui o homem que foi serrado ao meio, a mulher que foi esfaqueada 100 vezes , o menino que perdeu as pernas por causa de um cortador de grama. Alguns deles ainda tinham terra grudada ao corpo e vermes.
Caminho entre eles tremendo por causa do frio, tenho uma leve sensação de que eles estão me amaldiçoando assim como as cabeças do armário.
Suas bocas escancaradas parecem dizer o meu nome. Seus braços e pernas balançavam por causa da brisa que entrava na sala por conta da porta aberta. Rostos deformados, membros custurados, outros que nunca foram achados ...
- Você prometeu..- suas cabeças se viram para mim, os olhos frios e sem vida me encaram no escuro. - Bruce , Bruce...- eles me chamam.
Com a respiração ofegante aponto a lanterna para os corpos que se balançavam como pendalos. Estou enloquecendo ... bato na minha testa com a mão.
De repente um grito agudo afeminado ecoa pelo açougue inteiro...

Ah e uma música maravilhosa só pra descontrair


 caso 137Onde histórias criam vida. Descubra agora