Vem comigo? (Vondy)

Capítulo quinze

Algumas horas mais tarde...

Dulce...

— Eu estou tão feliz, o nosso bebê nasceu hoje, você está aqui conosco, a Kate está curada... parece até que eu estou em um lindo sonho — sorrio, Christopher e eu passamos as últimas quatro horas conversando, ele me contou tudo o que aconteceu desde o dia de sua partida e eu lhe contei como tudo esteve por aqui em sua ausência — Mas lhe devo desculpas... queria tanto que estivesse aqui quando eu descobri que estava esperando um bebê, queria que você sentisse ele chutando e dando pinotes dentro de mim — suspiro — Mas eu sabia que se dissesse você voltaria correndo, minha preocupação com a Kate falou mais alto...

— Eu estou aqui agora, é  isso que importa — ele fala baixinho enquanto acaricia a mãosinha do nosso bebê que está fechada em torno de seu dedo indicador, logo após o parto a Mai fez os procedimentos necessários, como a retirada da placenta e o corte do cordão umbilical, ela já fez vários partos ao longo do tempo então sabia exatamente o que fazer, eu tomei um banho relaxante de banheira e quando saí o meu bebê já estava de banho tomado e vestido com uma das roupinhas de seu enxoval — Precisamos escolher um nome pra ele, não acha? — ele cheira a mãosinha do nosso filho e me olha.

— Eu já pensei em um nome pra ele — olho o bebê, ele está na cama conosco, está no meio de nós dois, já mencionei que estou absolutamente apaixonada pelo meu filho?.

— Então me diz, estou curioso amor — ele faz bico, eu dou risada.

— Eu quero que ele se chame Archie, me parece perfeito — ao me ouvir ele abre um lindo sorriso.

— Na verdade ele tem mesmo cara de Archie — sorrio também.

— Não consigo imaginar qualquer outro nome para ele — coloco uma das mãos em seu rosto e acaricio de leve — Senti sua falta...

— Também senti, foi insuportável — ele suspira — Mas agora tudo está bem, você irá pra casa comigo desta vez?

— Nós iremos sim, mas vou pedir para que a Mai ajude a manter essa casa, pretendo voltar aqui mais vezes, se não se importar — olho pra ele.

— Claro que não, podemos voltar quando estivermos cansados das modernidades e da vida no século vinte e um, qual seria a graça em ter uma máquina do tempo à nossa disposição se não pudéssemos usa-la — ele desvia o olhar para o bebê e eu o olho também.

— Tenho medo de não me adaptar no seu mundo — confesso.

— Se não conseguir nós podemos voltar pra cá...

— Abandonaria sua vida por mim?

— Você é a minha vida, você e os nossos filhos, meu lugar é onde vocês estiverem — ele torna a me olhar, me olha tão profundamente que eu até me emociono.

— Eu te amo tanto, nós te amamos muito papai — falo com voz de bebê e ele dá risada.

— Eu também amo muito vocês — ele cheira a mãosinha do nosso filho — Ele tem um cheirinho tão bom...

— Todos os bebês tem esse cheirinho gostoso, tenho certeza que irei passar várias horas cheirando ele — isso é um fato, nenhum cheiro é tão bom quanto o do nosso filho.

Gostaram do nome do baby Vondy?