Capítulo dezessete

787 56 26
                                    

É importante que vejam o vídeo

Algumas horas depois...

Christopher...

- Ele é incrível, não é? O meu filho é perfeito!

- Você está patético, Ucker - meu amigo ri de mim, mais uma vez - Nunca imaginei que fosse ter um filho, você não era nada paternal, agora está de quatro por causa de um bebê...

- Não Noah, não estou de quatro por um bebê, estou de quatro pelo meu bebê, tenha seus próprios filhos e depois venha me julgar - beijo a cabeça do meu filho e pela décima vez sinto seu cheirinho.

- Sabe o que penso sobre ter filhos - noto seu olhar vagar pelo ambiente e focar onde está Anahí, ela está ao lado de Miguel e esses estão em uma conversa animada com Dulce, minha mulher está maravilhada por ter conhecido seu "sobrinho".

- Qual é, meu amigo... precisa superar esse sentimento, eu sei que foram os primeiros namorados um do outro, mas já se passou quase uma década... siga sua vida, forme sua própria família, minha irmã não é a única mulher no mundo - tento incentiva-lo.

- Ela sempre será a única - ele suspira ao ver o casal trocar um selinho e abaixa a cabeça - Sabe, eu adoro o Miguel, mas sinto vontade de enforca-lo às vezes...

- Será que eu vou ter que voltar para o século dezenove e achar uma moça para você? - ele ri e volta a me encarar.

- Sabe, não seria uma má ideia... mas um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, você é um puto sortudo! E tem uma mira impressionante... me espanta não ter engravidado outra antes - ele olha o meu filho.

- Nenhuma antes dela estava disposta a ter um filho e eu definitivamente não estava à fim de engravidar nenhuma mulher...

- Mas quis engravidar a Dulce?

- No fundo sim, tipo, eu não havia levado nenhuma camisinha comigo, transei com ela sabendo que isso poderia acontecer e não me desesperei com a possibilidade - explico - Eu apenas estava pronto para ser pai...

- Pretendem ter mais algum filho?

- Ainda não falamos sobre isso, mas minha mulher é contra entrar na taxa de natalidade... não vou contraria-la por enquanto - rio.

- Nem camisinha?

- Nem isso...

- Caralho, seu sortudo de uma figa! Sabe a merda que é para convencer alguma mulher a não usarmos camisinha? - ele me olha emburrado.

- O final é triste pra você, amigo - caímos na risada.

Mais algum tempo depois...

- Hoje o dia foi incrível, amei conhecer sua família - ela se aconchega nos meus braços, colocamos Kate e o bebê para dormirem, agora estamos descansando na cama.

- Eles adoraram você, não poderia ser diferente meu amor, você encanta todo mundo - a olho, ela está vidrada olhando a televisão, está passando Batman o cavaleiro das trevas.

- Quem é esse homem cujo cabelo tem cor duvidosa?

- Esse é o Coringa...

- Ele exagerou no pó de arroz, está demasiadamente branco... e ele está de batom, que sujeito estranho - gargalho.

- Ele é o palhaço de Gotham, precisa estar à caráter...

- O que é Gotham?

- É uma cidade.

- Legal, onde fica? Posso conversar com o tal Coringa e tirar minhas dúvidas...

- Meu amor... - nego com a cabeça e volto a rir, Dulce me olha com cara de tédio - Meu bem, Gotham é uma cidade fictícia, isso é um filme não um reality show, as coisas não estão acontecendo em tempo real - explico.

- O que é um reality show? - e lá vamos nós...

Algum tempo depois...

Dulce...

- Ei amor, tem algo que eu preciso te apresentar - ele caminha na minha direção, estou sentada no gramado, meu bebê está tomando sol deitado em sua manta, Kate saiu para um passeio com a Anahí e o Miguel.

- O que é dessa vez? - todo dia ele me vem com uma nova apresentação, ontem ele me apresentou à alguns aparelhos tecnológicos como o computador por exemplo.

- Fones de ouvido, eu juro que eles irão mudar a sua vida... estou louco para te apresentar várias músicas boas - ele senta ao meu lado e me mostra os tais fones.

- E o que eu faço com isso? - observo o par de fios que conectam dois objetos que tem uma forma peculiar.

- Coloque um em cada ouvido, vou conecta-los no iPod - ele conecta em um aparelho relativamente pequeno e me olha - Assim Dul - ele os pega e coloca um de cada lado em meus ouvidos, como tampões estranhos.

- Posso colocar a música? - o ouço dizer, embora minha audição estivesse abafada, concordo com a cabeça - Não se assuste - ele diz, logo em seguida começo a ouvir um som que parece estar dentro da minha cabeça, o olho com os olhos arregalados, ele sorri e o som vai ficando mais alto, isso é tão estranho, mas é tão bom de ouvir, presto atenção na letra, é tão linda e profunda quanto a voz do homem que a está cantando, fico assim por alguns minutos até que a música para, eu retiro os fones - O que achou?

- É incrível, quero ouvir essa música durante horas... ela representa muito bem a nossa história! - sorrio.

- Também acho, eu ouvi ela sem parar durante todo tempo em que estivemos separados... - ele abaixa a cabeça.

- Ei... estou aqui agora, essa música é maravilhosa, não quero que se sinta triste ao ouvi-la, ela me deixou feliz - seguro em seu rosto e o acaricio - Obrigada por isso - ele me olha outra vez e abre aquele sorriso lindo que eu tanto amo - Assim está bem melhor, você estava certo, esses fones mudaram a minha vida - me aproximo e sento com uma perna de cada lado em seu corpo - Acho até que vou chama-los de Christopher.

- Christopher? - ele me envolve com seus braços.

- Sim, eles mudaram minha vida, assim como você fez...

- Espertinha você - ele ri e roça nossos narizes de leve - Mudaram sua vida rápido assim?

- Qual o problema, você fez o mesmo, não é? - o olho nos olhos.

- Acho que sim...

Gente desculpem a demora, tive muito o que fazer... Tenho uma pergunta pra fazer, se eu postar uma história sem ser Vondy apenas com personagens aleatórios vcs leriam?

Vem comigo? (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora