As Faces do Amor - Parte 2

Capítulo 43

- Se vocês me dão licença preciso fazer umas ligações, e levarei as crianças pra casa ao lado, para ficar com a nossa caseira.

Concordei com o olhar, Karlia estava insegura até na forma de me olhar. Peguei na mão dela e disse.

- Caminhe comigo, por favor. - Dei meu braço para ela abraçar.

- Manu... Eu preciso pegar minhas coisas.

- Sabia que o mar alivia estresse, e, faz a gente pensar com mais clareza? Olha essas conchas na areia, que lindas.

- Manu... Estou falando sério. E, precisamos conversar.

- Já não estamos? - Dei uma rápida parada para prestar atenção nela.

- Você e eu fomos realmente filmadas?

- Não cheguei a ver, mas, acredito na Lia.

- O que pode acontecer a mim?

- Nada. Se você resolver e escolher ficar conosco.... Como sua família.

- Não quero ser apenas a tia que lembra a mãe deles.

- O que você quer realmente, Karlia?

- Quero me sentir viva, amada, cuidada, protegida, livre, para ser quem eu sou.

- E com quem você acha conseguiria ter tudo isso!?

- Vocês...

- Então podemos celebrar, pois acaba de fazer sua escolha e a Lia já foi resolver as pendências políticas. Isso custará sua perda de patrimônio e título de princesa.

- Acha que me importo com isso? Nunca vi sendo escrava, em pleno século XXI, com título de princesa. Minha herança maior é a minha família.

Karlia pegou na minha mão e abraçou. E eu retribui levando até minha boca.

- Você e a Lia demoraram... Acredito que tenham se reconciliado.

- Preciso brigar mais vezes com ela... Que reconciliação! - Risos entre nós.

- Talvez a reconciliação deva ser aplicada em mim também...

- Isso você verá em... Poucos segundos eu diria.

Chega Lia por trás de Karlia, colocando um pano nos olhos dela e amarrando os pulsos dela.

- Mas o que é isso, santo Deus!!!??? Manu!!

- A reconciliação... - Sussurrei a ela com ar de malícia.

Lia pegou-a no colo e a colocou pendurada em seus ombros largos e maciços. Isso já me deixou agitada. Íamos levá-la pra dentro da pequena mata fechada.

- Pra onde estão me levando? Lia sei que é você me carregando, suas mãos fortes são impossíveis de esquecer.

Olhei pra Lia excitada e já tirando minha roupa molhada.

- Calada, já estamos chegando... Ao destino.

Lia me olha devagar quase freando os olhos na minha nudez. E percebia até a sua respiração se alterando.

- Chegamos. - Comentou Lia. Pondo Karlia no chão e desamarrando os pulsos dela.

Rapidamente tirou o pano que a impedia de enxergar os reflexos intensos dos raios de sol.

- Ai... Meu Deus! - Karlia nos vê juntas se abraçando a frente dela e nuas. Que até se desligou do local que estava.

Eu e Lia fomos se aproximando dela. E tirando juntas as roupas da Karlia.

- Se você tentar fugir e gritar, será pior. Você acaba de ser sequestrada e queremos o resgate.

Lia me contou que Karlia tinha fetiches exóticos... Principalmente de ser sequestrada. Eu admito que será uma experiência nova pra mim, assim como pra minha mulher.

- Agora você vai obedecer tudo que formos mandar. Sua ruiva gostosa, olha que corpo tentador... Manuela, pode fazer o que quiser nele, depois sou eu.

Karlia estava respirando forte, era muito adrenalina pro corpo dela absorver. Mas, era uma boa resposta, essas informações corporais que ela emitia. Prova que era realmente um fetiche sexual dela. E não se sentia com medo, muito menos envergonhada de estar nua diante de nós. Comecei a passar a mão na nudez dela, beijando seus ombros e alisando cada canto do seu corpo, olhando pros olhos dela e da minha esposa, que estava apenas alguns passos de distância. Podia ver como isso incendiava os olhos de ambas... E como estava me enlouquecendo ficar no meio desse incêndio.

- Ai.... Você é muito linda. E Lia você é devastadora. Por favor, me deixem viva.

- Calada! Que você não pode pedir nada, quem tá no poder sou eu!  - Meti a mão na cara dela.

Lia se aproximou e se agachou para fazer um oral nela, quando vi a língua da minha mulher na mulher que eu estava louca também para tocar e me entregar, rapidamente eu estando por trás dela, resolvi chupá-la por trás... De forma insaciável. Os gemidos da Karlia eram fortes, como se estivesse quase saindo fora de si.

Estávamos apenas, nos reconciliando.... (Risos).

- Aah vocês estão me enlouquecendo de prazer... Que tesão, caralhoooo! - Ela começou a gritar, como se estivesse incontrolável no seu temperamento.

Podia sentir o corpo trêmulo dela que estava prestes a liberar um orgasmo, a qualquer instante, sorte a da Lia, será a primeira a receber da fonte, a seiva de uma mulher que não seja a dela, não ainda... Quando começou a ter um orgasmo, Lia me chamou para frente com ela, e assim nós duas recebemos sua seiva quente na boca. Depois chupei-a toda, estava cheia de vontade de sentir seu sexo molhado todo dentro da minha boca, e Lia ficou louca com isso. Acabou me colocando de quatro e fazendo Karlia encostar numa árvore (ironia num é, rs?)... Para ser chupada por mim e eu ser chupada pela Lia por trás e na frente, que se encontrava inundado de prazer. 

- Vocês são deliciosas demais... Ai... - Se contorcia gemendo Karlia comigo e eu quase também perdendo o controle com a Lia me torturando com sua boca grande e gostosa, entre minhas pernas, que estavam tremendo.

Após ficar meia-hora nas chupadas, resolvi ir para os seios um pouco e beijá-la na boca. Lia alisa nós duas e respira fundo, quase soltando bufadas de ar quente, ao nos olhar trocando beijos lentos e sensuais. A mão da Karlia passava por meu corpo e eu guiei sua mão até meu sexo, para que pudesse me penetrar. Minha mulher que não é de ficar só olhando, acabou me penetrando também só que por trás com aqueles dedos grossos dela. Dei cada grito delicioso de prazer com as duas, dentro de mim, me fazendo delirar.

- Me beijem, por favor... - Dizia eu quase fraca na voz e suando.

As duas saíram de dentro de mim, e vieram me beijar, quanto cheiro de mulher num lugar só, parecia um paraíso... Depois eu olhei para Karlia e sorri, em direção a Lia. Nós duas avançamos nela... E sussurrando.

- Você... É a nossa maior fortaleza, amor.

- Você, é a mulher mais selvagem que já conheci, Lia.

Quando terminamos de elogiar a nossa beleza negra, ou, melhor nossa joia negra. Cada uma provou um lugar diferente dela, onde ficamos por muito tempo nesse templo sagrado da Lia, que era o seu corpo. Vê-la perder as palavras, e escutar apenas murmúrios inquietantes da voz suave dela, só me deixava mais molhada e com vontade de ter outro orgasmo...

- Suas vagabundas! Me deixaram preocupadas com vocês, era eu que deveria estar acabando com vocês duas! Caralh...

Seus murmúrios inquietantes viraram sons de prazer começando a ficar fora do controle. Podia sentir ela se desestabilizando lentamente, também, duas bocas nela. E duas bocas insaciáveis...

- Senta na minha boca Manu, sei que quer minha boca em ti... Vai suba na minha boca! E você Karlia, monta esse sexo em cima do meu, quero sentir você também.

Nós duas excitadas ao extremo obedecemos, e, tivemos os melhores orgasmos das nossas vidas em dose tripla... Após isso, ficamos nós três com espasmos no corpo, parecendo que recebemos uma alta descarga elétrica no corpo, e nos abraçamos forte, as três, para nos confortar. Começamos a sorrir naturalmente com isso, nossos corpos transpirando cheiro de amor, e liberdade...