Capítulo 1 - Bartholy #7

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DIA 7 - 06.08.2019

Acordo super renovada, depois de quase uma semana tendo pesadelos, essa noite eu dormi igual uma pedra

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Acordo super renovada, depois de quase uma semana tendo pesadelos, essa noite eu dormi igual uma pedra. Levanto da cama, me arrumo feliz da vida e desço as escadas, meu humor está renovado e estou super zen.

Bom dia garotas! Quero dormir assim todos os dias. Falo com minhas subconsciências que ainda dormem.

- Bom dia meus amores! – Digo sorrindo e dou um beijo na testa de todos eles, até do Drogo, que me olhou como se eu fosse uma criatura mística.

- Bom dia! – Eles me respondem juntos. Sento ao lado do Peter e coloco um suco em meu copo.

- Onde você foi ontem? – Nicolae me pergunta. – Vimos você subindo e depois de uns 30 minutos escutamos sua moto saindo. – Completa. É claro que ouviram. Os irmãos me olham esperando a resposta.

- Só precisava espairecer. Então saí com minha moto. – É a meia verdade, então, eu não menti, só não contei que fui buscar alívio com o professor Jones.

- Por que não nos avisou? Ficamos preocupados. E ainda demorou para voltar. – Nicolae continua, eu vejo preocupação em seu semblante, mas ontem não conseguiria falar nada com nenhum dos três irmãos.

- Desculpa, eu só agi, nem pensei direito. - Peço desculpas, odeio que se preocupem comigo.

- Ok, só não faz mais isso, tudo bem? Pode sair quando quiser, mas avisa para nos deixar tranquilos. – Concordei com Nicolae e continuamos nosso café da manhã em silêncio, pela primeira vez desde que cheguei aqui.

Sinceramente eu não gostei. Tentava pensar em algo para falar, mas nada vinha em mente. Levantei depois de terminar de comer.

- Já vou indo. Peter você vem? – Quando ele iria responder Drogo interrompeu.

- Peter vai de carro, eu vou com você de moto, fui o único que ainda não andou com você. – Fico olhando para Peter, esperando que fale algo, mas ele só sorri, triste? Isso foi um sorriso triste.

É um sim ou um não? Continuo olhando para ele, que agora olha para seu prato vazio, sinto alguém segurar minha mão e vejo que é o Drogo.

- Vamos logo coitadinha, não temos o dia todo. – Ele praticamente me arrasta da sala de jantar enquanto eu continuo concentrada no Peter.

Já fora de casa, percebo que Drogo havia pegado minha mochila e os capacetes.

- O que aconteceu com o Peter? – Pergunto ao Drogo, já me arrependendo disso.

- Ele fica assim às vezes, talvez tenham sido as lembranças que ele contou para você aquela noite, foram engraçadas, mas foram dolorosas também. É só se manter distante que ele volta ao normal. – Ele diz como se já fosse rotina isso.

- Por que ficar longe? – Ele precisa de alguém, nunca é bom ficar sozinho.

- Uma vez não ficamos e ele simplesmente fugiu de casa, voltou depois de quase três dias. Foi um dos piores dias da minha vida. – Relata. – Só promete que vai ficar longe por enquanto. – Assenti com a cabeça e Drogo me entregou minha mochila e capacete e caminhamos até minha moto. – Posso pilotar? – Pergunta animado.

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