Capítulo 1 - Bartholy #5

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DIA 5 - 04.08.2019

Acordo com o coração a mil, sim, tive outro pesadelo, não sei porque ainda fico surpresa com isso

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Acordo com o coração a mil, sim, tive outro pesadelo, não sei porque ainda fico surpresa com isso. Deve ser porque toda vez que durmo, desejo de todo coração e alma não sonhar mais com aquele maldito dia, mas infelizmente não adianta de nada, eles voltam de novo, de novo e sempre, apenas para me atormentar.

Sento na cama e fico alguns minutos abraçando meus joelhos para normalizar a minha respiração, olho para a mesinha ao lado da cabeceira e vejo no relógio que são três horas da madrugada, a noite vai ser longa hoje.

Decido então, não ficar no quarto, pego minha coberta e desço as escadas indo para a sala de estar, ligo a televisão no canal de desenho animado, para espairecer a mente, e deixo no volume bem baixinho, deito no sofá bem encolhida e me cubro, a noite está fria hoje.

Depois de um tempo, perdida no desenho que passava, sinto uma mão passando pelo meu rosto, como se fosse um carinho, mas no susto, seguro o braço da pessoa e acabo lhe dando praticamente um "Ippon Seoi Nage", ou seja, eu a puxei pelo braço, jogando-a por cima de meus ombros, por sorte, bem sorte mesmo, a pessoa caiu no sofá.

- Calma coitadinha, sou eu. – Reviro os olhos. É claro que tinha que ser o Drogo.

Merda! Nós vamos ser interrogadas e depois expulsas da mansão. Sagitariana se pronuncia e eu entro em pane, não tinha pensado nisso, não sei o que fazer.

Me desculpem, odeio sustos, vocês sabem. Escorpiana diz estressada, ela realmente odeia sustos ou surpresas.

Calma, primeiro de tudo, solta ele. Pisciana fala.

Olho para ele que parece sentir dor e vejo que ainda estou segurando seu braço com força atrás dele, em uma quase chave de braço. Eu o solto e não sei o que dizer.

Parabéns garota, você estragou tudo com meu Drogo, não podia me segurar? Ele nunca vai me querer agora. Escorpiana grita.

Não me estressa agora, você é culpada das minhas iras. Digo e respiro fundo, sem saber o que dizer, enquanto ele massageia o braço fazendo cara de dor.

- Desculpa! – Sussurro.

Ele para a massagem que estava fazendo e me olha. Não consigo o decifrar nesse momento, eu diria que vi ira e um pouco de admiração, mas não posso dizer ao certo.

- O que disse? – Ele pergunta fazendo como se não tivesse escutado. Idiota!

- Me desculpa Drogo. Eu me assustei. – Falo um pouco mais alto.

- Vou me lembrar de não te dar sustos. Eu adorava fazer isso com as outras hóspedes, mas você é perigosa coitadinha. – Sorrio presunçosa. Eu sou mesmo. – Então coitadinha... – Ele fala sentando ao meu lado, prevejo que lá vem asneira. – Frustrada por não ir à festa do Huxley? – Pergunta me provocando com um enorme sorriso lindo e altamente cafajeste.

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