"Até hoje ninguém foi capaz de medir o seu tamanho, você é o caos e coração, você é oceano e furacão, te desvendar é para quem não teme, mulheres infinitas".
- Eu vou ser sua se me quiser, pelo tempo em que eu estiver disponível, mas lembre-se semp...
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Já era meia noite quando jantávamos, Dylan falava e falava e eu apenas sorria forçado, para não demonstrar o quanto eu estava triste e com raiva de mim mesma, nos preparamos para dormir e deitamos na cama, falei com Dylan que estava cansada demais hoje para fazer amor, o que era totalmente verdade.
Agora ele está dormindo e eu estou no meu celular.
Pedi para Orlock conectar o Bluetooth do meu celular no do Dylan que estava no carro dele.
Primeiro abro o programa que decodifica senha e agora eu só preciso entrar de verdade no sistema.
Digito códigos e códigos e finalmente consegui entrar, minhas mãos estão trêmulas, eu não sei o que vou encontrar aqui.
Fecho os olhos e respiro fundo buscando coragem, e enfim abro meus olhos e começo a investigar todo o celular, tudo que eu leio e as imagens que eu vejo, é tudo horrível, cruel demais, estou em choque, mas consigo correr em direção ao banheiro, colocando tudo para fora.
- Tudo bem minha estrela? – Levo um susto com Dylan na porta do banheiro me observando, não consigo enxergar o Dylan, meu Dylan, vejo apenas um monstro com quem eu transei.
Me sobe um mal-estar novamente e então vomito de novo, sem me importar que estou sendo observada.
- Quer ir ao hospital? – Ele pergunta se agachando ao meu lado, eu nego com a cabeça, morrendo de vontade de recuar.
Voltamos para cama, mas não consegui dormir, mandei uma mensagem ao Orlock pedindo para preparar uma cesta de café da manhã com uvas, Dylan ama uva.
Levanto da cama às cinco horas da manhã, eu não consegui dormi, então não vou esperar muito para acabar com isso.
Caminho pela casa, me sinto fraca, mas não posso parar agora.
- Ei Orlock! – Cumprimento ele na portaria, que já me espera com a cesta de café que pedi.
- Já está de pé? – Pergunta sorrindo e me analisa por completo, estou com um blusão do Dylan.
- Nós não transamos. – Falo logo e ele assente.
- Aqui, a cesta. – Ele me entrega.
- Obrigada! – Pego-a e me viro de costas. – Aliás, obrigada pela ajuda! – Falo me virando para olhar em seus olhos negros. – Só... toma cuidado com o senhor White, ok? – Dou um beijo em seu rosto e entro na casa.
Vou até a cozinha e “lavo” as uvas com arsênico, me certificando que ninguém veja.
Deixo a cesta ao lado da cama de Dylan e vou para meu apartamento, pego várias peças de roupa e atualizo o relatório da Kryptus.
Depois subo na minha moto e vou para o aeroporto, vejo todos já esperando, até o Dylan.
- Docinho! – Adam me abraça beijando o topo da minha cabeça.
