"Até hoje ninguém foi capaz de medir o seu tamanho, você é o caos e coração, você é oceano e furacão, te desvendar é para quem não teme, mulheres infinitas".
- Eu vou ser sua se me quiser, pelo tempo em que eu estiver disponível, mas lembre-se semp...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- Los Angeles. – Falo sem ânimo com Brendan, olhando pela janela Ithan partir, novamente diante dos meus olhos.
Não vi o vôo acontecer, nem percebi quando pousamos, na verdade me desliguei, só voltei quando escutei vozes alteradas dentro do jatinho.
- Onde ela está? Ela está bem? Está ferida? – Reconheço a voz do Kenan, o vejo vindo em minha direção, mas não tenho vontade de me mexer. – Graças aos céu você está viva minha linda. Por que fez isso? Poderia ter morrido. – Ele fala aliviado e ao mesmo tempo bravo.
Eu nada respondo, apenas olho pela janela na qual vi Ithan indo embora.
- Você está bem? – Pergunta me examinando. – Sua roupa está cheia de sangue. O que aconteceu? – Nada de eu falar, eu não consigo tem um nó gigante na minha garganta.
Kenan entra na sala de pilotagem e escuto-o conversando com Brendan.
- O que aconteceu com ela? - Seu tom de preocupação é evidente.
- Quando decolamos para ir à Itália, atiraram nela, ainda não entendo o porquê, a sorte é que foi de raspão. E chegando lá ela bateu de carro, pelo que eu entendi. - Brendan explica o que houve.
- Não é possível, ela não dirige carro. – Kenan volta para perto de mim, passa um braço por baixo da minha perna e outro nas costas, me tira do avião e me leva para seu carro.
Entro em silêncio e fecho meus olhos.
- Me leva no restaurante. – Falo baixinho.
- Vou te levar no hospital, depois vamos para sua casa tomar um banho e trocar essas roupas. - Coloco a mão na maçaneta da porta do carro e a abro.
O carro já estava em movimento, Kenan me segura pelo braço, me forçando fechar a porta. Escuto ele bufar.
- Está ficando louca? O que você quer? Se matar? – Pergunta irritado, sei que Kenan tem pavio curto, mas nem ligo, não no momento. Suspiro pesado.
- Talvez seja melhor, eu não seria problema para mais ninguém. – Falo para mim, mas acho que ele ouviu porque sinto ele parando o carro.
- Olha para mim. – Faço que não com a cabeça. – Por favor! – Pede suplicando. Abro meu olhos e encontro os belos olhos verdes dele. – Nunca mais fale isso. Sua vida é difícil, eu sei, mas tem algumas pessoas que precisam de você, não importa se são poucas pessoas, eu sei que preciso de você, então pense em mim antes de falar qualquer coisa desse tipo. – Ele beija minha testa. – Vou te deixar no restaurante, e depois vou para sua casa dormir com você. – Faço que não com a cabeça, volto a fechar os olhos.
- Vou voltar para Salt Lake. Só preciso falar com o Owen. - O aviso.
- Por que vai voltar? Já acabou a missão e você simplesmente fugiu de lá. - Questiona.
