Capítulo 4 - Vendaval #4

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DIA 4 - 21.04.2020

Ah, que sono dos infernos!

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Ah, que sono dos infernos!

Meu despertador está tocando e eu não quero levantar, talvez eu fique em casa hoje, já que a minha presença não será contada na faculdade.

Fecho meus olhos e tento me forçar a dormir, mas nada ainda.

Me levanto bufando e tomo um banho frio e logo desço para tomar café com minha linda família e Erika.

- Bom dia! - Falo em um tom nada feliz e escuto Drogo rir, ele sempre implicou com meu mau humor matinal.

- Saudades desse ótimo humor pela manhã. - Viu? Ele zomba da minha cara, me fazendo revirar os olhos.

Abraço os três e me sento à mesa, mas o cheiro de café me dá náuseas, provavelmente porque eu não dormir nada essa noite, e agora meu corpo está me castigando.

- Precisa comer para tomar suas vitaminas. - Peter diz assim que nota que eu não estou comendo, então me forço a engolir algo e depois tomo meus comprimidos vitamínicos.

- A chave Drogo. - Peço levantando da mesa e ele me entrega, talvez lembrando que eu não posso ficar estressada por causa da minha anemia.

- O Peter vai voltar de moto com Erika e eles vão começar a arrumar lá em cima, e nós vamos às compras. - Drogo anuncia e eu assinto.

- Te encontro no final da aula. - Falo com ele e dou um beijo no rosto do Nicolae e puxo Peter para irmos.

Fui devagar hoje, não estava me sentindo muito bem, então não arriscaria a vida do meu doce Peter.

Nós caminhamos para dentro da faculdade, de mãos dadas e as pessoas ficam focadas nisso.

Será que é porque ele namora com a Dorothy e não com a gente? Pisciana pergunta estressada.

É uma escolha dele, não vamos interferir nisso. Digo fazendo ela ficar com raiva.

Nós só precisamos dizer "eu te amo!". Ela insiste. Ele nos ama também, por que estamos o deixando? Pergunta triste, me deixando triste.

Porque nós o deixamos há meses atrás, já passou nosso tempo. Respondo dando fim a essa discussão sem sentido.

- Ei, o que aconteceu? - Peter pergunta com suas esmeraldas em meus olhos.

- Nada. - Tento mentir.

- Por que insiste em tentar mentir se não consegue? Além disso, seus olhos estão azuis. - Fala e eu desvio meu olhar para o chão.

- Eu só estou tentando. - Respondo e sei que ele está me olhando confuso. - Lembra quando nós brigamos e você disse que conseguiria ser apenas meu amigo? - Pergunto o olhando dessa vez, Peter assente e então eu decido ser sincera. - Eu acho que não consigo ser só sua amiga, eu estou tentando, ok? Não quero que você termine com a Dorothy, mas às vezes vai ser difícil para mim, mas não quero que se sinta culpado, eu só estou me acostumando com isso. - Digo e o abraço no meio do corredor em que havíamos parado e depois saio rumo à minha missão: Professor Lozarda, Henrico Lozarda.

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