Capítulo 1 - Bartholy #27

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DIA 27 - 26.08.2019

Tenho poucos dias aqui na casa dos Bartholy, e cada dia que passa eu me sinto mais triste, já instalei os microchips nos objetos do Peter e Nicolae e não consigo me decidir se Drogo é um bom número 2 para essa missão

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Tenho poucos dias aqui na casa dos Bartholy, e cada dia que passa eu me sinto mais triste, já instalei os microchips nos objetos do Peter e Nicolae e não consigo me decidir se Drogo é um bom número 2 para essa missão.

Hoje é o dia da tal excursão interescolar que Peter falou, então não terei aula quarta-feira e não terei Peter e Drogo até quarta de noite.

Me levanto cedo e desço para tomar café da manhã junto com eles, está um silêncio agradável esta manhã, eu que odeio falar logo que acordo estou adorando esse clima, Drogo está com um semblante triste e isso está me incomodando muito, nunca o vi assim, mas sei que qualquer investida de eu falar com ele pode ser como acender o pavio de uma bomba.

- Se divirtam e tenham juízo! – Digo com tom de “mãe” com os dois Bartholy mais novos.

- Por mim, eu nem iria. – Peter já entediado fala, sabendo que terá que ficar no meio de muitas pessoas, o que ele odeia.

- Sinto muito que tenha que ir, mas precisa para sua carta de recomendação, sei que vai ganhar. – Sorrio o abraçando. - Se sentir saudade, estarei em seu pulso. - Digo acariciando sua tatuagem.

- E eu no seu. - Diz me abraçando novamente.

- Temos que ir. – Drogo o chama e se despede de longe.

Seus sóis não me encontraram em nenhum momento essa manhã, sinto frio, pela saudade do queimar de seus olhos quando estão em mim.

- Cuidado meninos! – Nicolae fala com seu eventual tom de preocupação.

- Sempre temos. – Drogo fala já do lado de fora do portão, e enfim nossos olhos se encontram por um milésimo de segundo, antes dele desviá-los.

Eu e Nicolae os olhamos entrar no ônibus e dou tchau para alguns dos meninos que já estão lá dentro.

- Até parece que eles têm juízo. – Digo rindo com Nicolae quando fechamos a enorme porta da mansão. – Ainda estou com sono, quer dormir mais um pouco? – Proponho sorrindo para ele.

- Claro! Não é sempre que ficamos livres dos encrenqueiros dessa casa. – Rimos e fomos para meu quarto, me aconcheguei nele e fechei os olhos, mas não consegui dormir.

Estava com um aperto no coração, imaginando perder meus Bartholy e também os meninos da faculdade, David, Loan, Noah e Jacob e também o Sebastian, além dos bobos dos amigos do Drogo que agora são praticamente meus amigos.

Nesses últimos seis meses que tive que deixar Los Angeles, nunca senti conexão com tantas pessoas, eu já passei por Connecticut, onde me envolvi com meu chefe, Kenan.

Era a minha primeira missão, eu estava me sentindo sozinha e perturbada com os acontecimentos de minha vida, eu era a Nancy Cooper, diretora de uma escola de ensino fundamental, usava roupas recatadas e largas, confortáveis, mas muito feias.

IS IT LOVE? OS OITO ELOSOnde histórias criam vida. Descubra agora