Capítulo 5 - The True #17

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RUSSEL - 2018/2019

Vejo fogo, ouço gritos, onde estou?

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Vejo fogo, ouço gritos, onde estou?

- Ivna, nos ajude! - É o que mais escuto, eu corro, corro, mas não encontro nada, até um clarão rasgar o céu e me mostrar meu pai, minha mãe e Evie mortos.

- NÃÃÃO! – Grito e acordo assustada.

Sinto dor no corpo todo, era só um pesadelo, graças aos céus era só um pesadelo. Mas...

Onde estou? Olho ao redor, paredes brancas e vários aparelhos monitoram minhas funções vitais: estou no hospital, no LA Klump. 

O que aconteceu? Eu não lembro de nada. Onde estão meus pais e Evie? A última coisa que me lembro foi da minha mãe se virando para mim no carro e sorrindo.

Olho meu corpo e vejo que quebrei um braço e tenho vários curativos pelo corpo, inclusive no supercílios.

Vejo a porta se abrir, Henry entra e me abraça, eu também o abraço, estou confusa e meu coração acelerado faz o monitor de sinais vitais apitar alto.

- Henry? O que está fazendo aqui? Por que eu estou aqui? Cadê minha família? – Pergunto ficando agitada e ele me solta me olhando confuso.

- Não se lembra de nada? – Questiona e eu nego com a cabeça. – Vou chamar um médico, eu já volto. – Diz e beija minha testa antes de sair do quarto, forço minha mente para tentar lembrar de algo, mas foi totalmente apagado da minha mente. Será que eu bati a cabeça e tive amnésia? Seria tão clichê.

- Senhorita Klump! – Doutor Evans, um médico antigo aqui do hospital, um dos primeiros contratados pelo meu avô adentra meu quarto sorrindo.

- Ei Doutor Evans! – Sorrio fracamente para ele, que, junto com uma enfermeira começam a me examinar. – Eduardo, o que aconteceu? Eu não consigo lembrar de nada. – Digo depois de um tempo.

- Bem, quando você chegou, fizemos vários exames, incluindo todos na região cerebral, e como não apontou nada, provavelmente é amnésia dissociativa causada por trauma. – Ele revela me deixando apreensiva, trauma? Que trauma?

- Eu posso ver minha família? – Pergunto sentindo uma enorme vontade de abraçá-los, estou me sentindo vazia, não sei explicar.

- Ainda não senhorita Klump. – Ele responde tenso, o que me deixa bastante agitado. Será que eles estão bem? Claro que estão, não seja pessimista.

Abro a boca para perguntar, mas parece que aplicaram calmante em mim, porque meus olhos estão fechando e eu não consigo mais lutar contra isso.

Abro meus olhos preguiçosamente e vejo Henry em seu celular na poltrona de acompanhante.

- Henry, aonde estão meus pais? – Pergunto quase como um sussurro e ele se levanta, caminha até mim e segura minha mão.

IS IT LOVE? OS OITO ELOSOnde histórias criam vida. Descubra agora