Capítulo 1 - Bartholy #17

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DIA 17 - 16.08.2019

Passei horas agonizantes olhando para o teto enquanto Drogo me abraçava enquanto dormia

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Passei horas agonizantes olhando para o teto enquanto Drogo me abraçava enquanto dormia.

Era um misto de tesão e preocupação, sim, dessa vez eu confesso, essa missão é suicida, então, antes das 5 horas, decido me arrumar, preciso fazer algo além de olhar o teto decorado do meu quarto, então eu tento me libertar dos braços musculosos de Drogo sem acordá-lo, mas sem sucesso.

- Onde vai coitadinha, fica aqui comigo. - Ele fala sonolento e tenho para mim que ele ainda está dormindo.

- Tudo bem, só vou ao banheiro, ok? - Falo e Drogo fecha os olhos novamente assentindo com a cabeça.

Entro no banheiro e me arrumo silenciosamente, pego minha bolsa e desço as escadas na ponta do pé, faço o mínimo de barulho possível e me sento no sofá da sala de estar, seria a última vez que eu estaria nessa casa?

Não, a missão vai dar certo! Sagitariana fala tentando dissipar o medo de eu nunca mais voltar para meus Bartholy.

- Ei Ash! Acordou cedo. - Nicolae aparece e percebo que fiquei pelo menos duas horas imóvel sentada no sofá da sala.

- Sim, eu estava sem sono. - Digo a verdade, mas não falo por qual motivo. - Vamos tomar café? - Pergunto me levantando e o abraçando, e depois fomos para a sala de jantar.

Peter já está terminando de comer e logo se levanta nos dando um “bom dia!” bem sem graça.

- Nossa, por que a coitadinha está tão arrumada hoje? - Drogo aparece perguntando e meu coração dispara, ele percebeu algo?

Não seja tola, não tem como ele saber. Escorpiana ri da minha paranóia.

- Não posso me arrumar? - Falo fingindo tédio.

- Claro que sim, mas… qual o motivo? - Odeio tanto a sua curiosidade, dou de ombros, porque sei que mentir não vai dar em nada.

Mexo minha xícara de café, mas não consigo engolir nada, levanto da mesa, adiantada para o horário de aula, mas não me importo, estou muito ansiosa, abraço o Nicolae e o Drogo, que me olha surpreso, subo na minha moto e vou para o aeroporto.

E foi lá que começou a confusão, passei normalmente pelos portões com minha identidade e passaporte quase falsos, eu sempre me registro nos dados no departamento de identificação de americanos, minha identidade e certidão de nascimento são verdadeiras, então se procurarem, eu realmente estarei lá, cadastrada com Ashley Harvelle e como eu mesma.

Fiquei esperando um tempo até Brendan Sculli, meu piloto, pousar na pista principal.

Se eu não estivesse tão ansiosa, tudo teria dado certo, meu avião foi localizado pela Kryptus, que bloqueou meu acesso e tudo mais, porém, eu já estava dentro, então, eles teriam que me tirar de lá, viva ou morta.

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