"Até hoje ninguém foi capaz de medir o seu tamanho, você é o caos e coração, você é oceano e furacão, te desvendar é para quem não teme, mulheres infinitas".
- Eu vou ser sua se me quiser, pelo tempo em que eu estiver disponível, mas lembre-se semp...
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- Então, essa é a história toda? – Nicolae me tira dos meus pensamentos, quando pergunta com sua voz calma e seus olhos cristalinos de pena em mim.
- O início da minha vida nesse mundo da Kryptus, sim, só que eu preciso dizer que todos vocês possuem os microchips de 2 a 9, eu deixei com cada um de vocês. – Os informo.
- Deixa eu ver se eu entendi... você diz que queria nos proteger e nos dá esses chips que todos estão atrás? – Drogo questiona sarcástico e depois murmura algo incompreensível.
- Dei os chips para vocês sim, mas também dei localização GPS 24 horas por dia, todos os dias para cada um de vocês, dois seguranças que faziam relatórios de todos os seus passos e faziam suas segurança e além disso um soldado da Kryptus designado para protegê-los. – Respondo, com um pouco de raiva, eu sei que eles não escolheram estarem com os microchips, mas eu sempre fiz de tudo para protegê-los. – Eu nunca deixaria nada de mal acontecer com nenhum de vocês. – Concluo chateada por eles acharem mesmo que eu deixaria algo acontecer com eles.
- Ok, pode ter nos deixado em segurança, mas você arrastou a gente para isso sem perguntar se queríamos. – Matt diz irritado, na verdade, estão todos irritados e com mil pedras nas mãos, mas seus olhos além de raiva tem pena e eu quero muito ir embora daqui, mas antes, vou esclarecer tudo.
- Concordo Matt, eu coloquei vocês nisso sem pergunta, mas... eu envolvi vocês anonimamente, ninguém perigoso sabe sobre vocês. – Falo sabendo com toda certeza que eles estão seguros.
- Então por que eu quase levei um tiro no seu lugar? – Colin pergunta como se eu estivesse mentindo.
- Foi uma única falha minha, mas já está tudo resolvido. – Respondo-o. – Acontece que o pessoal do Dylan achou que foi você quem o matou, mas eu já assumi a culpa antes mesmo de levar o tiro, então ninguém mais vai atrás de você, aliás não irão atrás de nenhum de vocês, eu já disse, ninguém sabe sobre vocês. – Os informo.
- O Henry sabe de nós. – Daryl diz pensativo.
- Sim, mas já fiz um acordo com ele por isso vocês voltaram para Nova York. – Falo com plena certeza que Henry não fará mal a nenhum deles, mesmo que venha atrás de mim.
- E você confia nele? Depois de tudo, ainda confia nele? – Daryl continua e me pergunta como se eu fosse alguma lunática por confiar em Henry, eu não confio cegamente nele, mas sei que ele não fará mais nada de ruim, ele tentou tanto sair daquilo tudo, então não vai fazer nada para voltar.
- Sim. – Respondo, além de tudo, sei também que Henry mantém suas promessas, todas que me faz, mesmo que eu tenha quase morrido nas mãos de Viktor, sei que ele prometeu não me machucar para que Henry falasse sobre mim para ele.
- Você é realmente louca, eu pularia o psicólogo e iria direto para o psiquiatra. – Daryl fala chutando a poltrona que estava ao seu lado.
- Ei, acalme-se. – Nicolae pede calma para Daryl, que se senta e fica me encarando com suas chamas cor de mel. – Então, além do nosso pai e esse tal Henry, você acha mesmo que são os únicos que sabiam de nós? – Nic questiona.
