Capítulo 6 - Férias #1

137 12 1
                                    

Noivado - 14.09.2020/15.09.2020

Passaram-se três meses desde a última vez que vi meus oito elos, e sinto um vazio tão enorme dentro de mim, mas eu estou tentando seguir em frente e ser forte

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Passaram-se três meses desde a última vez que vi meus oito elos, e sinto um vazio tão enorme dentro de mim, mas eu estou tentando seguir em frente e ser forte... digamos que eu estou conseguindo.

Quando eu acordei naquele hospital, depois de desmaiar, eu tive uma pneumonia muito forte, que quase me matou, eu estava fraca demais e digamos que levar um tiro, perder muito sangue, ter tido sete paradas cardíacas, ter anemia, fugir do hospital sem estar totalmente bem e para acrescentar, dormir na chuva, me levaram a um delírio de cinco dias, fora que eu tive que ficar em observação durante uma semana, então, eu fiquei no hospital durante doze dias, doze agoniantes dias, mas agora estou melhor e vivendo... ou sobrevivendo.

Eu não contei a ninguém onde eu estou, não me comunico com ninguém além do John, ele é o único que está fora de todo a merda da minha vida e que me faz rir em meio ao meu caos total.

Eu comprei vários celulares descartáveis e toda vez que falo com ele, quebro o celular e o chip, o que acarretou em muitos celulares quebrados na minha lixeira, já que ligo para ele toda noite quando me sinto mais sozinha do que nunca, a solidão sempre aparece na calada da noite.

Se eu ainda tenho pesadelos? Não.

Depois da minha experiência de quase morte, nunca mais tive pesadelos, mas tenho sonhos que me fazem querer ter pesadelos, sonhar com os olhos e os sorrisos dos meus oito elos me faz querer ir atrás deles e, eu não poder fazer isso me faz querer morrer a toda hora, eu sinto tanta falta deles.

Levanto da cama depois de enrolar mais do que podia e depois de me arrumar, passo na cozinha e me sirvo um uísque, são sete horas da manhã, eu sei, mas eu não ligo muito para isso, eu preciso de forças e incentivo e isso me ajuda a sair de casa.

Encho meu copo mais uma vez e o viro novamente, sentindo o líquido rasgar minha garganta.

- Vamos lá Ivna, sem mais enrolação. – Falo sozinha, o que ultimamente tenho feito muitas vezes, a solidão me faz parecer louca.

Sorrio com meus pensamentos malucos e levanto da banqueta do balcão da cozinha, caminhando para fora de casa.

Eu caminho lentamente, como todos os dias de segunda-feira, já que o único dia que vou a pé, preciso manter minha forma e uma caminhada é sempre bom além dos exercícios na academia de casa.

Antes de chegar ao meu destino, me sinto vigiada, merda de neurose. Olho para o lado por cima de meu ombro e vejo um homem tirando uma foto minha, será que fui descoberta?

Coloco a mão dentro da minha bolsa, segurando minha arma e ando até ele, que parece gostar de minha aproximação e antes que eu abra minha boca para perguntar algo, sou rodeada de repórteres.

- Senhorita Klump, por favor, nos conte como arrematou o coração do homem mais cobiçado de toda Nova York. – Uma mulher fala, colocando seu celular quase em minha boca para eu respondê-la, eu estou extremamente confusa, do que ela está falando? E como sabem que eu sou... eu?

IS IT LOVE? OS OITO ELOSOnde histórias criam vida. Descubra agora