"Até hoje ninguém foi capaz de medir o seu tamanho, você é o caos e coração, você é oceano e furacão, te desvendar é para quem não teme, mulheres infinitas".
- Eu vou ser sua se me quiser, pelo tempo em que eu estiver disponível, mas lembre-se semp...
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Hoje é terça-feira e me atrasei para ir à faculdade. Desde domingo tenho dormido com o Peter, o que me faz tão bem e ainda me faz não ter pesadelos, o que significa que consigo dormir bem, e por fim, perder a hora da aula.
Já arrumada desço as escadas correndo e quando coloco meu pé para fora recebo uma notificação de mensagem do meu celular pessoal de “Sr. Fodão”, eu sempre as leio, só não respondo-o, para o bem dele e sinceramente, para o meu também.
“Sei que está me evitando e jurei para mim mesmo que não iria mais te mandar mensagens, e nem te procurar, eu não entendo o porque se afastou depois que eu voltei para casa, isso me deixa muito triste, enfim, eu preciso te falar, não sei por qual motivo me sinto na necessidade de te explicar, já que você me abandonou sem nenhuma notícia, mas quero que saiba que eu encontrei alguém e decidi me casar com ela. – HOLT”.
Não é verdade, não pode ser verdade, Ithan não pode casar.
Vejo meu celular caindo no chão em câmera lenta e caio de joelhos junto com ele. Começo a sentir náusea, tontura e falta de ar, bem de leve, tento me desconcentrar do meu celular, mas algo não me deixa mexer meu corpo, nem mesmo meus olhos, sinto um ardor adentrar minhas veias, e uma dor intensa em todo o corpo, tento desesperadamente me mover, mais nada acontece, não vejo mais nada ao meu redor, a não ser aquela maldita mensagem através da tela quebrada do meu celular, me fazendo hipnotizar e me sentir mal, começo a não conseguir mais puxar o ar para meus pulmões, então fico mais desesperada, meu coração está batendo a mil, sinto até dor a cada batida, tento puxar o ar, mais não dá, sinto que estou quase para perder minha consciência, até que escuto uma voz.
- Coitadinha? Por favor Ashley, respira, ok? Apenas respira. – Escuto bem ao fundo, me sinto sendo abraçada e aos poucos consigo voltar a respirar. - Está tudo bem? – Me volto para aqueles olhos cor do sol de meio dia que queimam e inconsequentemente o beijo.
Maldita excitação pós pânico.
Drogo parece surpreso, mas retribui na hora, preciso tirar essa dor de mim, não estou pensando direito, então me levanto e continuamos nos beijando, e fomos assim até chegar ao quarto dele, nos beijando e esbarrando por todas as coisas pelo caminho.
Drogo fecha a porta e eu tiro nossas roupas apressadamente, as jogando em qualquer lugar do quarto. Me deito na cama e ele deita por cima de mim, voltando a me beijar.
- Tenho... eu tenho duas regras. – Falo com dificuldade e com a voz trêmula de excitação.
- Eu aceito todas. – Ele fala e me beija novamente.
