"Até hoje ninguém foi capaz de medir o seu tamanho, você é o caos e coração, você é oceano e furacão, te desvendar é para quem não teme, mulheres infinitas".
- Eu vou ser sua se me quiser, pelo tempo em que eu estiver disponível, mas lembre-se semp...
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O sol queima minha pele nua, deitada ao lado de Nicolae, abro meus olhos e encontro seus cristais que acalmam a minha alma, então sorrio.
- Ainda gosto que me olhe. - Falo em um sussurro e um sorriso se desenha nos lábios de Nicolae.
- “Nunca teve pretensões de amar e ser amada, embora sempre nutrisse a esperança de encontrar algo que fosse como o amor, mas sem os problemas do amor.” - Recita sua frase como se fosse minha tradução.
- Gabriel Garcia Marquez. - Respondo sorrindo. - Bom dia Nic! - Me sento na cama o abraçando.
- Bom dia minha filósofa! Vamos tomar café da manhã? - Ele pergunta se levantando.
- Vamos sim, só vou passar meu quarto, te encontro lá embaixo. - Digo e lhe dou um selinho.
Vou até meu quarto, me arrumo e minha mente volta na noite anterior.
Eu sei, foi extremamente errado transar com os três irmãos, mas eu os amo, isso é estranho e não faz nenhum sentido na minha cabeça, mas é a verdade.
Sorrio quando lembro a hora que eu falei as regras, Nicolae aceitou depois de rir um pouco da minha sistemática, seu riso é encantador e com certeza está gravado na minha mente, e pensar que depois de rir sobre, ainda filosofamos as regras.
Eu sei que nesse momento, tem duas pessoas morando em mim, a que se sente extremamente péssima por ter que ir embora, e a que se sente feliz por ter conhecido os Bartholy.
Desço as escada, sorrindo e olhando cada detalhe que nunca percebi na mansão, como alguns porta retratos dos meninos na parede da escada, observo cada detalhe deles.
Drogo chorando em uma de quando eles eram crianças e Peter dando um sorriso forçado de criança quando não sabe o que é sorrir, enquanto Nicolae finge normalidade.
- Bom dia Coraline! – Digo feliz e ela me olha surpresa.
- O que aconteceu nesta cozinha? Uma guerra? – Deixo um riso escapar. – Eu pensei em me demitir logo que eu vi essa bagunça toda. – Não consigo me segurar por muito tempo e começo a rir enquanto Coraline faz cara de brava.
- Foi Nicolae, eu juro. – Falo ainda rindo muito.
- Não acredito que está colocando culpa em mim. – Olho para trás e vejo Nicolae tentando ser sério, mas dá para vê-lo segurando o riso.
- Você não estava aqui para se defender. – Faço língua para ele.
- Você é uma pequena mentirosinha. - Diz implicando com minha altura, então dou um tapa no braço dele que ri. - Contrate quem precisar para ajudá-la Coraline. Eu e Ash vamos sair para tomar café. – O olho surpresa.
- Nós vamos? – Pergunto levantando uma de minhas sobrancelhas.
- Claro, não quer que Coralina prepare o café sendo que terá que arrumar sua bagunça, certo? - Questiona, colocando a culpa em mim. - E Coraline com certeza não deixará nós usarmos a cozinha por sua causa. - Fala brincalhão.
