"Até hoje ninguém foi capaz de medir o seu tamanho, você é o caos e coração, você é oceano e furacão, te desvendar é para quem não teme, mulheres infinitas".
- Eu vou ser sua se me quiser, pelo tempo em que eu estiver disponível, mas lembre-se semp...
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Sinto cheiro de café, inspiro fundo e logo sinto alguém me fazer carinho.
- Eu juro que se você tiver trazido café não cama eu não irei sair desse quarto hoje. - Respondo sorrindo, ainda de olhos fechados.
- Interessante, um dia inteiro, só eu e você no meu quarto. - Peter fala próximo do meu ouvido e eu me arrepio toda. - Eu trouxe seu café aqui porque a Brooke parece realmente estar morando nessa casa e sei o quanto ela te incomoda, apesar de não saber o porquê, então, sua proposta ainda está de pé? - Abro meus olhos, me sentando na cama e vejo uma bandeja com várias coisas de café da manhã e meu Peter sorrindo para mim.
- Feito, não iremos sair daqui, mas quero tomar um banho antes de comer, me acompanha? - Pergunto me levantando e entrando em seu banheiro e logo Peter estava comigo no box.
Tomamos nosso banho, nos acariciando apaixonadamente, e aproveitando a companhia um do outro, foi tudo sem malicia alguma, mas deixou meu coração batendo a mil, de felicidade, de angústia, de tristeza, de amor, de dor. Deixei os sentimentos ruins de lados e foquei nos bons.
- Me empresta uma blusa. - Peço e ele me olha confuso. - Não vou sair do seu quarto e nem você. - Respondo rindo à sua pergunta silenciosa.
Peter sorri e me entrega uma de suas blusas, com seu perfume nela, vou ficar cheirando toda vez que ele não estiver me olhando.
- O que faremos trancados no meu humilde quarto? - Peter pergunta e eu dou de ombros.
- Primeiro vamos tomar nosso café da manhã, depois decidimos o que faremos falo me sentando na cama e puxando a bandeja que Peter preparou para nós.
Estávamos conversando, sobre bobeiras até que Peter para em um ponto que eu não queria me aprofundar.
- Eu estava pensando, como meu anjo sabia aquelas dicas sobre atirar… e você já conhecia o dono da barraca de tiro? - Ele pergunta bastante curioso.
- Eu fui ao parque um dia desses e sobre atirar… meu pai é do exército. - Digo sucinta.
- Você nunca fala da sua família. - Peter fala como se quisesse saber mais.
- Ah, meu pai ser do exército é algo secreto, só você sabe e é complicado sabe, minha família. - Respondo para saciar sua curiosidade.
- Ok, pronto crítico essa conversa? - Ele pergunta enfim e eu balanço a cabeça concordando. - Então, família está fora de nossa conversa, o que acha de falar sobre… política? - Ele fala rindo e dou um tapa nele.
- O que acha, sobre seus planos futuros? - Questiono colocando a bandeja de lado e deitando em seu peito.
- Eu penso em escrever vários livros que fascinem as pessoas, como meus livros favoritos me fascinam. Penso em lecionar em uma faculdade renomada e dar palestras pelo mundo, ao lado da minha esposa. - Ele revela seus planos de futuro e olha para mim. - E os seus? - Ah, ok, como eu me meti nisso? É algo fácil de responder, por que estou tão nervosa?
