Capítulo 2 - Spencer #3

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DIA 3 - 11.11.2019

Acordo assustada abraçando meus joelhos e em menos de cinco segundos Colin entra preocupado olhando para os lados do quarto e depois fixa seus olhos em mim, com certeza eu estou com a aparência de um bichinho indefeso

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Acordo assustada abraçando meus joelhos e em menos de cinco segundos Colin entra preocupado olhando para os lados do quarto e depois fixa seus olhos em mim, com certeza eu estou com a aparência de um bichinho indefeso.

- Ei, está tudo bem gatinha. – Ele fala se sentando na cama. Eu sem pensar em nada abraço ele bem forte. Colin não retribui o abraço, mas também não o impede.

- Eu gritei? – Pergunto como um sussurro depois de um tempo me acalmando.

Estou toda suada, com o coração disparado, minha cabeça e minha garganta doem, parece que eu gritei por horas.

Colin apenas assente que sim. Isso está ficando cada vez pior, eu não sei mais o que fazer, foram dois meses de pesadelos seguidos, sem um único dia de interrupção.

Estou toda tremendo, quero tirar isso de dentro de mim, esse vazio, essa dor sem fim e essas merdas de pesadelos.

- Adam me disse que tinha pesadelos. Vai ficar tudo bem, ok? – Eu apenas balanço a cabeça com um "sim".

Ficamos um tempo em silêncio, só então percebi que eu estava sem minhas botas e coberta com um lençol.

- Obrigada! – Eu falo baixinho. – Por tirar minhas botas e me cobrir, e também por me deixar te abraçar. Desculpa por te incomodar. – Sussurro para ele e ficamos mais um tempo em silêncio. – Como me ouviu gritar? – Pergunto quando começo a raciocinar novamente. – Você dorme de fone, o Adam me contou. - Olho para ele, que parece desconfortável com toda a situação.

- Vamos voltar a dormir? Ainda são quatro horas da manhã. – Ele evita me responder.

- Colin Rabugento Spencer, me responda. – Peço tentando regularizar meu corpo e mente.

- Eu fiquei preocupado com você. – O que? Eu ouvi direito? – Não com você, eu fiquei preocupado porque o Adam parece gostar muito de você eu vejo como ele te olha. – Como assim? Franzo o cenho confusa.

- Como assim o jeito que ele me olha? – Pergunto sem entender.

- Você não vê? – Fala como se fosse muito, muito óbvio.

- Não reparo nisso, ele é como um irmão para mim. – Pensando bem, ele me olha como... Kenan, e isso não é nada bom.

- Ele te ama. – Afirma com toda a certeza.

- Sim, eu também o amo! Nós somos amigos. – Declaro.

- Não desse jeito. Você sabe que não gatinha. – Eu achava que ele não me amava mais desse jeito, pensei que já havíamos passado desta fase.

- O que ele te falou de mim? – Pergunto curiosa, tentando mudar de assunto.

- Além de ter pânico de andar de carro e ter pesadelos? – Afirmo com a cabeça. – Nada. Você é uma completa estranha na minha casa. – Diz e eu estranho.

IS IT LOVE? OS OITO ELOSOnde histórias criam vida. Descubra agora